Summaê: um espaço criativo para aprendizagem

Autores

  • Ricardo Ramos Fragelli
  • Thaís Branquinho Oliveira Fragelli

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.17.052.DS05

Palavras-chave:

Aprendizagem ativa. Aprendizagem criativa. Summaê

Resumo

Este artigo apresenta alguns avanços sobre uma metodologia ativa conhecida como Summaê, utilizada em várias regiões do país e em diversos campos do conhecimento. A primeira publicação sobre esse tema data de 2012 e, apesar de os fundamentos serem os mesmos das primeiras experiências feitas em turmas de Engenharia, algumas adaptações foram realizadas para que pudesse ser aplicado de modo mais abrangente, inclusive na educação a distância e na educação corporativa. Além de apresentar a metodologia de forma mais consistente e detalhada, são analisados resultados qualitativos de 18 professores que participaram diretamente da organização de Summaês em suas instituições, com o intuito de estudar as possíveis dificuldades encontradas, principais vantagens, reações dos estudantes e seu engajamento sob a óptica do professor. Os resultados mostram que os docentes tiveram pouca ou nenhuma dificuldade na realização do Summaê e as principais reações dos estudantes foram de motivação, alegria, aproximação, divertimento, entusiasmo, concentração e espírito de equipe.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRACKETT, M. A. et al. Assessing teachers’ beliefs about social and emotional learning. Journal of Psychoeducational Assessment, v. 30, n. 3, p. 219-236, 2012.

CROPLEY, D. H. Promoting creativity and innovation in Engineering education, Psychology of aesthetics. Creativity and the Arts, v. 9, n. 2, p. 161-171, 2015.

FRAGELLI, R. R. et al. Summaê: um método diferente para o ensino de integrais. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON PROJECT APPROACHES IN ENGINEERING EDUCATION. 1., 2012, São Paulo. Proceedings..., São Paulo: PUC-SP, 2012. p. 109-114.

FRAGELLI, R. R.; FRAGELLI, T. B. O. Trezentos: a dimensão humana do método. Educar em Revista, n. 63, p. 253-265, 2017.

GRAY, P. Free to learn: why unleashing the instinct to play will make our children happier, more self-reliant, and better students for life. New York: Basic Books, 2013.

HAMARI, J. et al. Challenging games help students learn: an empirical study on engagement, flow and immersion in game-based learning. Computers in Human Behavior, n. 54, p. 170-179, 2016.

HOFFMAN et al. The perceived effects of faculty presence vs. absence on small-group learning and group dynamics: a quasi-experimental study. BMC Medical Education, v. 14, n. 1, p. 258-265, 2014.

HOFSTEIN, A.; ROSENFELD, S. Bridging the gap between formal and informal science learning. Studies in Science Education, v. 28, n. 1, p. 87-112, 1996.

JANG, H.; REEVE, J.; DECI, E. L. Engaging students in learning activities: it is not autonomy support or structure but autonomy support and structure. Journal of Educational Psychology, v. 102, n. 3, p. 588-600, 2010.

LAI, C. et al. Using positive visual stimuli to lighten the online learning experience through in class questioning. International Review of Research in Open and Distributed Learning, v. 17, n. 1, p. 23-41, jan. 2016.

PARTNERSHIP FOR 21ST CENTURY SKILLS (P21). Framework for 21st century learning. 2014. Disponível em: <http://www.p21.org/our-work/p21-framework>. Acesso em: 11 maio 2017.

PATRICK, H.; KAPLAN, A.; RYAN, A. M. Positive classroom motivational environments: convergence between mastery goal structure and classroom social climate. Journal of Educational Psychology, v. 103, n. 2, p. 367-382, 2011.

REYES, M. R. et al. Classroom emotional climate, student engagement, and academic achievement. Journal of Educational Psychology, v. 104, n. 3, p. 700-712, 2012.

ROCKMAN, S.; BASS, K.; BORSE, J. Media-based learning science in informal environments. Learning science in informal environments committee of the National Research Council National Academy of Science, 2007. Disponível em: <https://rockman.com/docs/downloads/MediaBasedLearningScience.pdf>. Acesso em: 10 maio 2017.

ROGERS, C. R. Liberdade para aprender. Belo Horizonte: Interlivros, 1973.

______. Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

SEFTON-GREEN, J. Learning at not-school: a review of study, theory, and advocacy for education in non-formal settings. Massachusetts: MIT Press, 2013.

STEWART, O. G.; JORDAN, M. E. “Some explanation here”: a case study of learning opportunities and tensions in an informal science learning environment. Instructional Science, v. 45, n. 2, p. 137-156, 2016.

SUMMAÊ. Breve história do Summaê. Disponível em: <http://summaeh.com/historia>. Acesso em: 12 maio 2017.

TUYAY, S.; JENNINGS, L.; DIXON, C. Classroom discourse and opportunities to learn: an ethnographic study of knowledge construction in a bilingual third-grade classroom. Discourse Processes, v. 19, n. 1, p. 75–110, 1995.

Downloads

Publicado

2017-06-26

Como Citar

Ramos Fragelli, R., & Branquinho Oliveira Fragelli, T. (2017). Summaê: um espaço criativo para aprendizagem. Revista Diálogo Educacional, 17(52), 409–430. https://doi.org/10.7213/1981-416X.17.052.DS05

Artigos Semelhantes

<< < 1 2 3 4 5 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.