AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO BÁSICA: AS PESQUISAS DO ESTADO DA ARTE EM QUESTÃO (1980-2007)
DOI:
https://doi.org/10.7213//dialogo.educ.13.040.DS03Palavras-chave:
Avaliação da aprendizagem. Estado da arte. Pesquisa em educação.Resumo
Este artigo tem por objetivo identificar e analisar os estudos existentes sobre o estado da arte focados na área da avaliação da aprendizagem da Educação Básica, visando a compreender as principais contribuições e preocupações teórico-metodológicas da comunidade científica brasileira na área em questão. As referências de análise foram três grandes pesquisas estruturantes da compreensão da avaliação da aprendizagem como campo de conhecimento, que focam um período de 28 anos (1980 a 2008) (BARRETO; PINTO, 2001; SOUSA, 1994; ULER, 2010), complementadas por duas pesquisas que ressaltam especificidades da área (CANDAU; OSWALD, 1995; SOUSA, 2005). Analisando a produção científica dentro de uma linha de tempo, fica evidenciada a força do paradigma tecnicista nas décadas de 1970 e 1980, bem como as tentativas de sua superação no decorrer da década de 1980 na direção de propostas formativas e emancipatórias. Na década de 1990, a preocupação dos pesquisadores deslocou-se das práticas avaliativas na escola, de cunho tecnicista, para a abordagem crítica das ideias, concepções, teorias e pressupostos da avaliação. Na primeira década do século XXI, constatou-se um direcionamento teórico que acenava para a hegemonia, no campo científico brasileiro, de um paradigma emancipatório, que tinha em seu cerne a avaliação da aprendizagem de forma processual, participativa e formativa. Contudo, as pesquisas demonstram o acentuado distanciamento entre os referenciais teóricos utilizados nas universidades (paradigma emancipatório) e a realidade das escolas públicas (paradigma tecnicista-tradicional).Downloads
Referências
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