Avanços da análise de conteúdo nas pesquisas em educação

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.7213/1981-416X.24.080.AO12

Résumé

Este artigo discute os avanços da Análise de Conteúdo nas pesquisas educacionais, a partir de uma pesquisa do tipo bibliográfica e documental que busca apresentar esta técnica, realizada com o auxílio do software Atlas.ti. Foram considerados dados recuperados em dois estudos desenvolvidos por um laboratório de pesquisas sobre inclusão em educação. Partiu-se do pressuposto de que a abordagem favorece as pesquisas e problematizou-se se e como um recurso tecnológico pode contribuir nas respectivas análises. Além de duas publicações, o artigo apresenta documentos desenvolvidos no processo de investigação, geradores dos resultados nos estudos. Demonstra, ainda, o percurso empreendido e propõe o uso da técnica com o auxílio do software, já que foi evidenciada uma maior eficácia no tratamento dos dados, o que permitiu inferências quanto aos avanços em pesquisas com essa perspectiva, embora tenham sido trazidas ressalvas quanto ao papel preponderante dos pesquisadores durante esse empreendimento.

Palavras-chave: Análise de Conteúdo; Inclusão Educacional; Informática e Educação.

 

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur

Sandra Cordeiro de Melo, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

É Graduada em Psicologia pela Universidade Católica de Petrópolis (1998), Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2004), Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010) e Pós-Doutora em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. É Professora Associada, atua no Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE, e na Graduação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Coordenadora do Laboratório de Inclusão, Mediação Simbólica, Desenvolvimento e Aprendizagem - LIMDA/FE/PPGE/UFRJ. Desenvolve pesquisas sobre Inclusão em Educação, Desenvolvimento, Aprendizagem, Transtorno do Espectro Autista e Síndrome de Down.

Natalia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutoranda e Mestra em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ- linha de pesquisa: Inclusão, Ética e Interculturalidade (2019) ; Especializações em: Administração Escolar- UFRJ (1998), Psicopedagogia- UCAM(1999), Psicomotricidade- UCAM (2000) e Educação Especial Inclusiva- FGF (2012); Graduação em Pedagogia- Licenciatura Plena-UFRJ (1997). Membro do Laboratório de Inclusão, Mediação Simbólica, Desenvolvimento e Aprendizagem - LIMDA da Faculdade de Educação da UFRJ. Desenvolve estudos e pesquisas sobre inclusão em educação, formação docente, ciclo de políticas, tecnologias assistivas, autismo e síndrome de Down.

Carolina Barreiros de Lima, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGE/UFRJ), na linha de Inclusão, Ética e Interculturalidade. Mestra em Educação também pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com bolsa Mestrado NOTA 10 - Faperj (2019). Especialista em Administração e Supervisão Escolar (2014), Graduada em Licenciatura em Matemática (2008) e em Pedagogia (2020). Atualmente é Professora de Matemática da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e, ainda, Pesquisadora do Laboratório de Inclusão, Mediação Simbólica, Desenvolvimento e Aprendizagem - LIMDA, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Références

AMARAL, D. P. do; CASTRO, M. M. de. Seleção de diretores escolares no Estado do Rio de Janeiro: hibernação da democracia na agenda política dos municípios. Revista de Gestão e Avaliação Educacional. v. 10, n. 19, 2021, p. 973-996.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução: Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2016.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Presidência da República, Casa Civil, 1988.

______. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF: 1996.

______. Lei n. 13.005 de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Brasília, DF: 2014.

______. Lei n. 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF: 2015.

______. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Trata sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa em ciências humanas e sociais. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 24 mai. 2016.

______. Decreto nº 10.502, de 30 de setembro de 2020. Institui a política nacional de educação especial: equitativa, inclusiva e com aprendizado ao longo da vida. BRASÍLIA, DF, 30 set. 2020.

BRONFENBRENNER, U. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

CHARLOT, Bernard. A pesquisa educacional entre conhecimentos, políticas e práticas: especificidades e desafios de uma área de saber. Revista Brasileira de Educação. v. 11 n. 31 jan./abr. 2006, p. 7-18.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (Orgs.) O Planejamento da Pesquisa Qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre, Artmed Bookman, 2006.

XXX

FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre, Artmed, 2009.

FRANCO, M. L. P. B. Análise de conteúdo. 3. ed. Brasília: Líber Livro, 2008.

GATTI, B. A.; ANDRÉ, M. A relevância dos métodos de pesquisa qualitativa em educação no Brasil. In: WELLER, W.; PFAFF, N. (Orgs.). Metodologias da pesquisa qualitativa em Educação: teoria e prática. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2011, p. 29-38.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

GREENWOOD, D. J. & LEVIN, M. Reconstruindo as relações entre as universidades e a sociedade por meio da pesquisa-ação. In: DENZIN, N. K; LINCOLN, I. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed, 2006, p. 91 - 113.

LAGE, M. C. & GODOY, A. S. O uso do computador na análise de dados qualitativos: questões emergentes. Revista de Administração Mackenzie. v. 9, n. 4, edição especial, 2008, p. 75-98.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2001.

XXX

LORDELLO, S. R.; SILVA, I. M. Resolução nº 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde: um panorama geral. Revista da SPAGESP, Ribeirão Preto, v. 18, n. 2, p. 06-15, 2017.

XXX

MENDES, R. M. & MISKULIN, R. G. S. A Análise de Conteúdo como uma metodologia. Cadernos de Pesquisa. v. 47, n. 166, 2017, p. 1044 - 1066.

MENDONÇA, P. B. de O. A Metodologia Científica em Pesquisas Educacionais: Pensar e Fazer Ciência. Interfaces Científicas - Educação. v. 5, n. 3, 2017, p.87 - 96.

MINAYO, M. C. S. O Desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: HUCITEC, 2014.

ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 10 dez. 1948.

PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. de. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.

TRIVINOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia, 1990.

UNESCO. Declaração de Salamanca: Sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca, Espanha, 1994.

UNESCO. Marco da educação 2030: Declaração de Incheon. Incheon, Coréia do Sul, 2015.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Téléchargements

Publiée

2024-03-13

Comment citer

Melo, S. C. de, Natalia, & Lima, C. B. de. (2024). Avanços da análise de conteúdo nas pesquisas em educação. Revista Diálogo Educacional, 24(80). https://doi.org/10.7213/1981-416X.24.080.AO12