Escolarização aberta

dificuldades e aprendizados na produção de objetos de aprendizagem

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DOI :

https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.077.DS08

Résumé

Realizou-se uma pesquisa em materiais didáticos produzidos por docentes em formação continuada, em um curso a distância ofertado na plataforma Moodle, em 2021, como parte das ações de um projeto de extensão universitária.
Os materiais didáticos produzidos foram objetos de aprendizagem (OA) com o objetivo de serem recursos educacionais abertos (REA). Fez-se um recorte para os trabalhos da área das ciências da natureza. O objetivo deste artigo foi verificar e compreender, por meio dos objetos de aprendizagem produzidos pelos professores que realizaram o curso Ferramentas Colaborativas, quais foram as propostas de uso das tecnologias digitais em sala de aula e se esses OA podem ser classificados como REA. Para isso, foi utilizada uma ferramenta analítica para verificação dos REA. A pesquisa é qualitativa e descritiva. Os resultados apresentados são avaliações a priori, pois não foram estudadas as situações de aplicação em sala de aula. Ressalta-se que os trabalhos tiveram avaliação positiva nos aspectos didático-pedagógicos, porém os OA analisados não podem ser considerados REA, em especial porque não foram publicados e não continham licença de uso. Dessa forma, concluiu-se que o curso ofertado está contribuindo para a superação do problema da lacuna teoria-prática nos cursos de formação de continuada de professores. Contudo, enfrentou dificuldades para a produção de recursos educacionais abertos. Os caminhos para o estabelecimento de uma educação aberta ainda precisam ser mais bem trilhados.

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Juliana Maria Sampaio Furlani, Universidade Federal de Itajubá

Professora associada 1 - nível D na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), atuando no ensino de graduação presencial e a distância desde 2010. É doutora em Ciências (USP-2014), mestre em Educação (UFMG-2003), especialista em Ensino de Ciências (UFMG-1999), licenciada em Química (Utramig-1996) e bacharel em Engenharia Química (UFMG-1992). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, uso de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação no ensino e Formação de Professores. É membro fundadora, foi vice-presidente (2018-2021) e é a atual I secretária do Instituto Sua Ciência, no qual coordena o projeto Química na Prática (trabalho voluntário, financiado pela Basf e pela Indorama). Atua na coordenação pedagógica do Cursinho de Acesso Popular de Itajubá, CAPI (trabalho voluntário). Tem realizado orientações com interesse na permanência e evasão nos cursos de licenciatura em física a distância e licenciatura em química; formação de professores e uso das tecnologias digitais em sala de aula. Orienta alunos de graduação em trabalhos de conclusão de curso e iniciação científica nos cursos de licenciatura na área de ciências da natureza. Coordenou e participou de diversos projetos de extensão. Membro do Grupo de Pesquisa Tecnologias e Cultura Digital na Educação em Ciências - TeCDEC. Foi coordenadora geral da Universidade Aberta do Brasil (UAB) de 2014 a 2019. Atuou como coordenadora adjunta do Núcleo de Educação a Distância de 2014 a 2018. Foi professora substituta na UFMG e na UERJ. No Ensino Médio, lecionou química por 15 anos. 

Cláudia Eliane da Matta, Universide Federal de Itajubá

Professora adjunta na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI). É doutora em Engenharia de Produção (Unifei), mestre em Engenharia Eletrônica e Computação (ITA), é especialista em design instrucional (Senac) e fez MBA em Gestão de Negócios (Unifei). Foi coordenadora geral da Universidade Aberta do Brasil (UAB) 2013-2014 e coordenadora do Núcleo de educação a distância 2014-2018. É avaliadora de cursos de graduação no INEP desde 2018. Realizou diversos cursos em educação: Program on Teaching and Learning Innovation (Harvard University - EUA), Higher Education Management Program (University of Toronto - Canadá), Higher Education Management (University of London - Inglaterra), Estrategias de Competitividad para la Universidad (Université Paris-Est Créteil - França).

Matheus Custódio da Costa, Universide Federal de Itajubá

Formado em Licenciatura em Física pela Universidade Federal de Itajubá no ano de 2022. Durante a graduação realizou Iniciação cientifica na área de educação no ano de 2022. Foi bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) dos anos de 2018 a 2020. Participou do diretório acadêmico do curso de física nos anos de 2020, 2021 e 2022, realizando atividades on-line em nome do diretório no ano de 2021, sendo apertador das lives FísCafé, programa que teve como intuito falar de temas relevantes a realidade dos estudantes de física. Atuou como monitor na disciplina de física experimental e também como bolsista nos programas do Núcleo de Educação Inclusiva da UNIFEI durante 2021.

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Publiée

2023-06-07

Comment citer

Furlani, J. M. S., Matta, C. E. da, & Costa, M. C. da. (2023). Escolarização aberta: dificuldades e aprendizados na produção de objetos de aprendizagem. Revista Diálogo Educacional, 23(77), 778–792. https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.077.DS08