Infâncias e migrações transnacionais
conversas sobre educação, cotidiano e tecnologias
Resumen
El artículo aborda aspectos de un estudio con niños en situación de refugiados y la relación con el aprendizaje en el contexto de la pandemia de Covid-19 a través de la Enseñanza Remota de Emergencia adoptada por las escuelas. La experiencia se construyó en encuentros con migrantes para ayudarlos a continuar con sus actividades escolares, buscando contribuir a su inclusión en las escuelas de Río de Janeiro. Inspirándonos en Larrosa (2002), proponemos un camino basado en la experiencia y tratamos la conversación como método para esta investigación. Encontramos posibilidades de abordar las infancias, escuchando las narrativas de los niños como una invitación a pensar en lugares y experiencias compartidas. Los niños -dos niñas y un niño- son hermanos y llegaron de Siria en 2015 y, en 2018, fueron matriculados en una escuela privada en Río de Janeiro. A través de las narrativas percibimos representaciones sobre la vida cotidiana, costumbres, aprendizajes y tecnologías, así como expectativas, sueños interrumpidos, falta de interacción con la comunidad escolar y falta de educación intercultural. Estudio cualitativo en el que la metodología privilegió el análisis de narrativas infantiles, considerando la vivencia de los tres hermanos y la experiencia migratoria. El poder de los diálogos compartidos permitió reflexionar sobre las migraciones transnacionales y la importancia de la escuela para el proceso de inclusión en la sociedad. Señalamos la relevancia de problematizar las infancias migrantes y el intercambio de conocimientos que pueden construirse en procesos de aprendizaje que consideren la heterogeneidad cultural.
Palabras clave: Infancias. Migraciones transnacionales. Educación. Tecnologías. Pandemia.
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