A inteligência artificial na educação

será o professorado substituível?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.24.083.DS05

Resumo

Esta pesquisa tem seu foco na educação superior durante e na transição, pós-crise pandêmica, e o uso de tecnologias da informação e comunicação no processo de ensino, sob a ótica discente. Parte-se de uma pesquisa internacional que envolveu quatro países, entre universidades públicas e privadas no Brasil, México, Portugal e Federação Russa, tendo como objeto deste artigo apenas os dois primeiros países. Em termos teóricos e metodológicos teve uma abordagem quantitativa e qualitativa, com foco principal no conceito de capital digital. A partir dos dados obtidos da aplicação de um questionário virtual adaptado a cada realidade, foram apresentas e problematizadas as respostas discentes que evidenciaram as desigualdades existentes, afetando os grupos sociais e regionais menos privilegiados, reproduzindo e ampliando as diferenças prévias, inclusive quanto ao acesso e formas de uso das tecnologias, conforme a relação entre capital digital e condições socioeconômicas existentes entre os discentes e as regiões. Conclui-se que, se as tecnologias permitiram constituir pontes entre pessoas, também levaram ao desfavorecimento maior dos menos favorecidos.

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Biografia do Autor

Candido Alberto Gomes, Instituto Europeu de Estudos Superiores

Doutor em Educação pela Universidade da Califórnia, Los Angeles. Assessor Legislativo aposentado, selecionado por concurso público, do Senado Federal, da Assembleia Geral Constituinte e da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. Autor de mais de 300 publicações acadêmicas. Prof. Catedrático do Instituto Europeu de Estudos Superiores, Portugal.

Carlos Ângelo de Meneses Sousa, Universidade Católica de Brasília (UCB)

Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB), com estudos na Universidade de Bonn(Alemanha) e Pós-doutorado em Educação pela Universidade de Lisboa, mestre em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC), especialista em Educação Superior, bacharel em Ciências Sociais e licenciado em Teologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Atualmente é professor na Graduação e Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília(UCB), bem como pesquisador da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade/UCB.

Maria Cecília Fierro, Universidad Nacional Autónoma de México

Doctora em Ciencias em la Especialidad de Investigaciones Educativas, Doctorado Interinstitucional em Educación, Universidad del Valle, Universidad Distrital Francisco José de Caldas y Universidad Pedagógica Nacional, México. Investigadora nivel I del Sistema Nacional de Investigadores. Fue profesora y investigadora del Departamento de Investigación y Posgrado de la Universidad Iberoamericana León, donde ocupó el cargo de Directora de Investigación. Es actualmente profesora y investigadora de la Escuela Nacional de Estudios Superiores León, Universidad Nacional Autónoma de México. Miembro fundador de la Red Latinoamericana de Convivencia Escolar. Consultora de la UNESCO, OCDE y otras entidades. Autora de docenas de libros y artículos científicos.

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Publicado

2024-12-09

Como Citar

Gomes, C. A., Sousa, C. Ângelo de M., & Fierro, M. C. (2024). A inteligência artificial na educação: será o professorado substituível?. Revista Diálogo Educacional, 24(83). https://doi.org/10.7213/1981-416X.24.083.DS05