A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: O QUE CONTAM AS CRIANÇAS?
DOI:
https://doi.org/10.7213/rde.v11i32.4621Resumen
O artigo apresenta uma pesquisa que teve por objetivo compreender os significados e os sentidos que as crianças de um Centro Municipal de Educação Infantil de Curitiba atribuem aos espaços da instituição educativa que frequentam. Para tanto, os referenciais teóricos e metodológicos utilizados foram: Forneiro (1998), Horn (2004), Carvalhoe Rubiano (2007), Faria (2007) e Santos (2008), sobre o espaço e o espaço na instituiçãode educação infantil; documentos que orientam sobre a organização dos espaços nos Centros Municipais de Educação Infantil; Demartini (2002), Cerisara (2004), Gobbi (2002,2009), sobre pesquisas com crianças; Lessard-Hébert, Goyett e e Boutin (1990), sobre a pesquisa qualitativa. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram observação participante, entrevista semiestruturada, desenhos comentados e visita monitorada. Na análise dos dados, utilizou-se como encaminhamento teórico-metodológico a constituição de núcleos de significação, inspirada na metodologia proposta por Aguiar e Ozella (2006) e empregada por Moro (2009). Apoiada nos estudos de Vygotsky (1991, 2001a, 2001b) sobre a linguagem e o pensamento, esta pesquisa concluiu que os significados e os sentidos que as crianças atribuíram aos espaços foram construídos e reelaborados por elas à medida que falavam sobre eles. A análise dos núcleos de significação levou a pensar que a ludicidade, a afetividade, o reconhecimento das regras de convivência social, a curiosidade e a imaginação podem ser considerados elementos constitutivos da infância, por meio dos quais as crianças atribuem significados e sentidos ao espaço institucional que frequentam.Descargas
Citas
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