“Ellas no entienden que aquí la realidad es diferente”
los movimientos de (re)existencia de la escuela comunitaria de educación infantil del basural
DOI:
https://doi.org/10.7213/1981-416X.24.081.DS13Resumen
El artículo presenta memorias de luchas de mujeres, madres cartoneras por lograr que sus hijos(as) tengan acceso y derecho a la educación, algo ya consagrado en la Constitución Federal de 1988 (Brasil, 1988). Busca analizar, a partir de la Teoría Configuracional de Elias (2018), las redes de interdependencia entre las cartoneras, el Poder Público y la iniciativa privada en el movimiento de (re)existencia de la Escuela Comunitaria de Educación Infantil, ubicada en un territorio que todavía se produce por las marcas de la desigualdad, el basural. Metodológicamente, se indica que la construcción de informaciones está anclada, en sus fundamentos, en un abordaje cualitativo (Angrosino, 2009) cuya problemática se fue diseñando a partir de una etnografía (Geertz, 1989). A través del análisis de las memorias de las trabajadoras, se concluye que la Escuela Comunitaria de Educación Infantil y todas sus especificidades, más allá de un espacio constituido para cuidar a niños en situación de vulnerabilidad, significa, para las trabajadoras, un espacio que producido en las redes interdependientes que las rodean en la lucha por garantizar derechos fundamentales para sus hijos(as): Protección, Educación y Ciudadanía.
Descargas
Citas
ANGROSINO, M. Etnografia e observação participante. Porto Alegre: Artmed, 2009.
ARAÚJO, V. C. Educação infantil em tempo integral: em busca de uma philia social. Educar em Revista, Curitiba, n. 63, p. 191-203, jan./mar. 2017.
ARAÚJO, V. C.; AUER, F.; TAQUINI, R. Política de educação infantil em tempo integral: notas sobre a percepção das famílias. Jornal de Políticas Educacionais, Curitiba, v. 15, n. 4, jan. 2021. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/jpe/article/view/77885/43090. Acesso em: 27 jan. 2024.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República, 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB, 2013.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação (PME). O Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional no período de 2014 a 2024. Brasília: MEC, 2014. Disponível em: https://pne.mec.gov.br/. Acesso em: 27 jan. 2024.
BRASIL. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos e revoga as Resoluções CNS nos. 196/96, 303/2000 e 404/2008. Aprova as diretrizes e normas de pesquisas envolvendo seres humanos e revoga as Resoluções CNS [...]. Brasília: CNS, 2012. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf. Acesso em: 27 jan. 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução n. 510, de 7 de abril de 2016. O Plenário do Conselho Nacional de Saúde em sua Quinquagésima Nona Reunião Extraordinária, realizada nos dias 06 e 07 de abril de 2016, no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas pela Lei n o 8.080, de 19 de setembro de 1990, pela Lei n o 8.142, de 28 de dezembro de 1990, pelo Decreto n o 5.839, de 11 de julho de 2006. Brasília: CNS, 2016. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html. Acesso em: 27 jan. 2024.
CAPÃO DA CANOA. Lei n. 2388, de 11 de maio de 2007. Autoriza o município a receber prédio de alvenaria da empresa Pessi Empreendimentos Imobiliária Ltda. Capão da Canoa: Gabinete do Prefeito Municipal, 2007. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a1/rs/c/capao-da-canoa/lei-ordinaria/2007/238/2388/lei-ordinaria-n-2388-2007-autoriza-o-municipio-a-receber-predio-de-alvenaria-da-empresa-pessi-empreendimentos-imobiliaria-ltda?r=p. Acesso em: 27 jan. 2024.
CARVALHO, L. D. Crianças e infâncias na educação (em tempo) integral. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 31, n. 4, p. 23-43, dez. 2015. Disponível em: http://educa.fcc.org.br/pdf/edur/v31n4/1982-6621-edur-31-4-00023.pdf. Acesso em: 27 jan. 2024.
CARVALHO, R. S. A emergência das instituições de educação infantil. Revista História da Educação, Pelotas, n. 20, p. 115-134, set. 2006. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/29261. Acesso em: 27 jan. 2024.
CARVALHO, R. S. O investimento na formação do cidadão do futuro: a aliança entre economia e educação infantil como estratégia da governamentalidade contemporânea. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 32, n. 2, p. 229-253, abr./jun. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-4698144920. Acesso em: 27 jan. 2024.
CARVALHO, R. S.; MACHADO, S. Infância e cidadania no filme Cafarnaum: afinal, quem é a criança sujeito de direitos? Revista Textura, Porto Alegre, v. 25, n. 61, p. 181-201, jan./mar. 2023. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/254549. Acesso em: 27 jan. 2024.
ELIAS, N. A sociedade de corte: investigação sobre a sociologia da realeza e da aristocracia de corte. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
ELIAS, N. Escritos e ensaios: estado, processo, opinião pública. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
ELIAS, N. Introdução à sociologia. Lisboa: Edições 70, 2018.
ELIAS, N. O processo civilizador: uma história dos costumes. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. v. 1.
ESCOLA COMUNITÁRIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL CANTINHO DA ESPERANÇA PESSI. Fotos. Capão da Canoa, 2022. Facebook: Escola Comunitária de Educação Infantil Cantinho da Esperança Pessi. Disponível em: https://www.facebook.com/photo?fbid=445423094303431&set=pb.100065072316105.-2207520000&locale=he_IL. Acesso em: 27 jan. 2024.
FARIA, A. L. G. de. Impressões sobre as creches no norte da Itália: Bambini si diventa. In: ROSEMBERG, F.; CAMPOS, M. M. (org.). Creches e pré-escolas no hemisfério norte. São Paulo: Cortez, 2014. p. 211-233.
FARIA, S. C. História e política da educação infantil. In: FAZOLO, E. et al. (org.). Educação infantil em curso. Rio de Janeiro: Ravel, 1997. p. 9- 37.
GAMA, A. S. Trabalho e responsabilidades familiares no Brasil: reflexões sobre os direitos do trabalho. Revista em Pauta, Rio de Janeiro, n. 30, v. 10, p. 149-168, jul./dez. 2012. Disponível em: https://doi.org/10.12957/rep.2012.5110. Acesso em: 27 jan. 2024.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.
HALBWACHS, M. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.
MNCR. Segunda Carta de Brasília. MNCR, Brasília, dez. 2017. Disponível em: https://www.mncr.org.br/sobre-o-mncr/principios-e-objetivos/segunda-carta-de-brasilia. Acesso em: 18 jan. 2024.
NOGUEIRA, M. A.; ROMANELLI, G.; ZAGO, N. (org.). Família e escola: trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
PAIXÃO, L. P. Significado da escolarização para um grupo de catadoras de um lixão. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 35, n. 124, p. 141-170, jan./abr. 2005. Disponível em: https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/425. Acesso em: 27 jan. 2024.
PEREIRA, J. A. T. A escolarização dos filhos de catadores de materiais recicláveis de São João Del-Rei. 2014. 117 f. Dissertação (Mestrado em Processos Socioeducativos e Práticas Escolares) – Departamento de Educação, Universidade Federal de São João del-Rei, São João del-Rei, 2014. Disponível em: https://www.ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/mestradoeducacao/Dissertacao%20Juliana%20Aparecida%20Tavares%20Pereira.pdf. Acesso em: 27 jan. 2024.
PINHEIRO, P. T.; FRANCISCHETTO, G. P. P. O protagonismo político e social do movimento nacional de catadores de materiais recicláveis na efetivação de direitos fundamentais. Revista Paradigma, Ribeirão Preto, v. 30, n. 2, p. 246-272, 2021. Disponível em: https://revistas.unaerp.br/paradigma/article/view/1524. Acesso em: 27 jan. 2024.
VASCONCELOS, T. Ao ritmo de um cortador de relva: “entre o estar lá” e o “estou aqui”, o “estar com”. Dilemas e complexidades da etnografia em caminhos pós-modernos de multivocalidade. Educação, Sociedade e Culturas, Porto, n. 14, p. 37-58, 2000.
VELHO, G. Estranhando o familiar. In: NUNES, E. O. A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método de pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. p. 121-132.
WINKIN, Y. A nova comunicação: da teoria ao trabalho de campo. Campinas: Papirus, 1998.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Editora Universitária Champagnat
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
O(s) autor(es) transfere(m), por meio de cessão, à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 76.659.820/0009-09, estabelecida na Rua Imaculada Conceição, n.º 1155, Prado Velho, CEP 80.215-901, na cidade de Curitiba/PR, os direitos abaixo especificados e se compromete a cumprir o que segue:
- Os autores afirmam que a obra/material é de sua autoria e assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- Os autores concordam em ceder de forma plena, total e definitiva os direitos patrimoniais da obra/material à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, a título gratuito e em caráter de exclusividade.
- A CESSIONÁRIA empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
- Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
- Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
- Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
- Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Traduzir para qualquer idioma.
- Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
- Distribuir.
- Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
- Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
- Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
- Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
- Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
- Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
- Os autores concordam em conceder a cessão dos direitos da primeira publicação (ineditismo) à revista, licenciada sob a CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION LICENSE, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Os autores autorizam a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
- A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
- Este termo entra em vigor na data de sua assinatura e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
- O não aceite do artigo, pela EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.