Visual arts and environmental education

a teacher training experience in Campo Magro/PR

Authors

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.077.AO06

Abstract

From the perspective that environmental education is an important field of research and educational practice and that, despite the official documents and the vast academic literature, we understand that it is still silenced in several spaces. Based on this context, the present article presents research that aimed to highlight the potential of visual arts for environmental education from the viewpoint of ecophenomenology. Characterized as qualitative, the research was carried out with nine education professionals from the city of Campo Magro/PR. Through a thirty-hour extension course, we sought to train these professionals, sensitizing them to the ways of being and relating to and in the human world, and more than human. The procedures for the production of data were participant observation, which consisted of an intense involvement with the participants, logbooks written by the students during the course, and an art map made after a walk around the region. The contributions of visual arts to environmental education were evidenced by the three aspects that emerged: images, multiple layers; sensitization; entanglements of the more than human world. These are elements that allowed us to demonstrate that the visual arts contributed to environmental education, raising awareness about the ways of acting in the world, understanding the horizontal relations in this shared living space.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Sonia Mara Samsel Geraldo, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná – UFPR

Estudante do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental e Cultura da Sustentabilidade GPEACS – registrado e certificado pelo CNPq

Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná – UFPR - (2021)

Licenciada em Artes Visuais pela Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR – Faculdade de Artes do Paraná – FAP – Campus Curitiba II - (2018)

Valeria Ghisloti Iared, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Professora Adjunta da Universidade Federal do Paraná (Setor Palotina) e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação/ UFPR e do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências, Educação Matemática e Tecnologias Educativas/ UFPR

Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Carlos (2015)

Participa do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental e Cultura da Sustentabilidade, registrado e certificado pelo CNPq

Mestra em Ecologia e Recursos Naturais pela UFSCar (2010)

Especialista em Educação Ambiental pelo Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (CRHEA/ EESC/ USP)

Graduada em licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos (2006)

References

ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

ALVES, Francisco Cordeiro. Diário: um contributo para o desenvolvimento profissional dos professores e estudo dos seus dilemas. Revista Millenium, Repositório Científico do Instituto Politécnico de Viseu, n. 29, jun. 2004.

BARAD, Karen. Performatividade pós-humanista: para entender como a matéria chega à matéria. Vazantes, v. 1, n. 01, p. 07-34, 2017.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2020.

BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 abr. 1999. Seção 1, p. 1.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, 2017.

BROWN, Charles; TOADVINE, Ted (ed.). Eco-Phenomenology: back to earth itself. Albany, State University of New York Press, 2003.

BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Bauru, SP: EDUSC, 2004.

CAMPO MAGRO. Lei Municipal nº 1018, de 09 de março de 2018. Institui a Política Municipal de Educação Ambiental e o Programa Sustentabilidade Verde. Diário Oficial Municipal, 12 mar. 2018.

CARVALHO, Luiz Marcelo. A temática ambiental e o processo educativo: dimensões e abordagens. In: CINQUETTI, Heloisa Chalmers Sista; LOGAREZZI, Amadeu (org.). Consumo e resíduo: fundamentos para o trabalho educativo. São Carlos: Edufscar, 2006, p. 19-41.

DEWEY, John. Arte como experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

DUARTE, Júlio Corrêa de Resende Dias; SATO, Michèle; PAZOS, Araceli Serantes. A educação ambiental do caminhar. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 35, n. 3, p. 94-113, set./dez. 2018.

EISNER, Elliot Wayne. O que pode a educação aprender das artes sobre a prática da educação? Currículo sem Fron-teiras, v. 8, n. 2, p. 5-17, jul./dez. 2008.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2016.

HARLEY, Brian. Mapas, saber e poder. Confins, n. 5, abril 2009. Online. Disponível em: http://confins.revues.org/index5724.html. Acesso em: 10 dez. 2021.

HOTTON, Verônica Kim. Walking Practices in Higher Education: An Inquiry into the Teaching, Writing, and Walking Practices of Five Contemporary Academics. 2015. 195 f. Thesis (Doctor of Philosophy) – Simon Fraser University, Burnaby, British Columbia, Canada, 2015.

IARED, Valeria Ghisloti. A ecomotricidade na educação ambiental. In: COLÓQUIO DE PESQUISA QUALITATIVA EM

MOTRICIDADE HUMANA: ECOMOTRICIDADE E BEM VIVER, 7., São Carlos. Anais [...]. São Carlos: SPQMH, 2017. p. 570-580.

IARED, Valeria Ghisloti; OLIVEIRA, Haydée Torres de. O walking ethnografhy para a compreensão das interações corporais e multissensoriais na educação ambiental. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. XX, n. 3, p. 99-116, jul./set. 2017.

INGOLD, Tim. Da transmissão de representações à educação da atenção. Educação, Porto Alegre, v. 33, n. 1, p. 6-25, jan./abr. 2010.

INGOLD, Tim. Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 18, n. 37, p. 25-44, jan./jun. 2012.

INGOLD, Tim. Chega de etnografia! A educação da atenção como propósito da antropologia. Educação, Porto Alegre, v. 39, n. 3, p. 404-411, set./dez. 2016.

INGOLD, Tim. Correspondences. Medford, MA: Polity Press, 2021.

LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, Campinas, n. 19, p. 20-28, 2002.

LIMA, Valdivan Ferreira de; PATO, Claudia. Educação ambiental: aspectos que dificultam o engajamento docente em escolas públicas do Distrito Federal. Educar em Revista, Curitiba, v. 37, 2021.

MANGUEL, Alberto. Lendo imagens: uma história de amor e ódio. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

MARIN, Andrea Aparecida. Educação ambiental nos caminhos da sensibilidade estética. Revista Inter-Ação, v. 31, n. 2, p. 277-290, jul./dez. 2006.

MARIN, Andreia Aparecida; KASPER, Kátia Maria. A natureza e o lugar habitado como âmbitos da experiência estética: novos entendimentos da relação ser humano-ambiente. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 25, n. 02, p. 267-282, ago. 2009.

MERLEAU-PONTY, Maurice. O olho e o espírito. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2018.

OLIVEIRA, Aldeni Melo de; GEREVINI, Alessandra Mocellin; STROHSCHOEN, Andréia Aparecida Guimarães. Diário de bordo: uma ferramenta metodológica para o desenvolvimento da alfabetização científica. Revista Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão, Sergipe, v., n. 22, p. 119-132, mai./ago. 2017.

OLIVEIRA, Vladimir Santos. Cartografias: da arte de fazer mapas aos mapas na arte. Cultura Visual, Salvador, n. 18, p. 97-108, dez./2012.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 2007.

PARANÁ. Lei nº 17505, de 11 de janeiro de 2013. Institui a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema de Educação Ambiental e adota outras providências. Diário Oficial [do Estado do Paraná], Curitiba, nº 8875, de 11 de janeiro de 2013, p. 5-7.

PAYNE, Phillip. ‘Ways of doing’ learning, teaching and researching. Canadian Journal of Environmental Education, v. 10, p. 108-124, 2005.

RANCIÈRE, Jacques. O destino das imagens. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental? São Paulo: Brasiliense, 2014.

RIBON, Michel. A arte e a natureza: ensaio e textos. Campinas: Papirus, 1991.

SAINT-EXUPÉRY, Antoine. O pequeno príncipe. Rio de Janeiro: Agir, 2009.

SATO, Michèle; PASSOS, Luiz Augusto. Arte-educação-ambiental. Ambiente & Educação, v. 14, n. 1, p. 43-59, 2009.

SILVA, Tharciana Goulart da; LAMPERT, Jociele. A relevância do diário na prática artística e docente. In: COMPARTILHAMENTOS NA ARTE: REDES E CONEXÕES, 24. Anais [...]. Santa Maria: PPGAV, 2015. p. 1095-1110.

SOUSA, Márcia Regina Pereira de; TESSLER, Elida. Diários de bordo: a viagem como espaço poético. O Mosaico, Curitiba, n. 8, p. 7-16, jul./dez. 2012.

TRAJBER, Raquel; MENDONÇA, Patrícia Ramos (org.). O que fazem as escolas que dizem que fazem educação ambiental? Brasília, MEC/Unesco, 2007.

VIEIRA, Solange Reiguel. Matriz de indicadores para avaliação das políticas públicas de educação ambiental no contexto escolar: uma análise a partir do ciclo de políticas e da teoria de atuação. 434 f. Tese (Doutorado em Educação) – Setor de Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2021.

Published

2023-06-07

How to Cite

Geraldo, S. M. S., & Iared, V. G. (2023). Visual arts and environmental education: a teacher training experience in Campo Magro/PR. Revista Diálogo Educacional, 23(77), 899–912. https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.077.AO06