Cinema e educação básica
narrativas docentes
DOI:
https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.077.AO07Resumo
Este texto se ocupa de uma discussão, que parte dos enunciados de quatro docentes da Educação Básica, entrevistados durante a pesquisa de Mestrado em Educação de uma das autoras. Os questionamentos e implicações dali resultados, nos levam a pensar as relações entre o cinema e a docência, como espaço de produção de experiências de si e de subjetividades. Para tanto, olhamos para a obra de Michel Foucault, quando o autor reflete a ética como práticas de si mesmo e práticas de verdade, - evidenciando a liberdade do sujeito em detrimento dos processos de aprisionamento. Sem abandonar a herança da sua obra, sua Análise do Discurso, encontramos uma chave de leitura amparada nas relações entre sujeito e verdade, mediadas e construídas pelas práticas de si, sobretudo, tomadas a partir da noção do cuidado de si. Trazemos à superfície, assim, a problemática da verdade, da ética e da estética na educação, como espaço para pensar a narrativa de professores brasileiros, em um contexto no qual o currículo, o tempo em sala de aula e a vida docente não podem ser vistos separadamente. Por fim, observamos as condições de possibilidade de tensionar o lugar reservado para o cinema no planejamento docente e na escola.
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