Formação, tecnologias e políticas públicas

questões conceituais e estruturas sociais de poder

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.22.074.DS10

Resumo

Pensar a formação tecnológica a partir da crítica sócio-filosófica com lastro teórico dialético e hermenêutico assentado em filósofos sociais contemporâneos – Bauman, Foucault, Beck, Sennett, Camin, Freire, entre outros – e clássicos – Rousseau e Bacon – amplamente reconhecidos, identificados às temáticas das políticas públicas e do poder, é movimento central desse ensaio. O debate analisa o uso comum e naturalizado para os termos políticas públicas, formação e tecnologia e os problematiza etimologicamente para ampliar as compreensões conceituais e suas imbricações com o poder. Para as políticas públicas discute-se a ação do Estado e sua constituição enquanto instituição do povo, de fundamento republicano, responsabilidade das três esferas de poder – executivo, legislativo e judiciário – corresponsáveis na gestão pública e na segurança da implementação e desenvolvimento das políticas. A formação tecnológica é compreendida como política pública de responsabilidade dos setores educacionais – universidades e escolas – que devem estar atentos para as guinadas constantes, voláteis e diluídas do mercado capitalista enquanto centralizador e manipulador de dados, informações, ideias e comportamentos e não deslindar para a lógica do treinamento. Formar com as tecnologias para o desenvolver da humanidade em cada indivíduo e da coletividade preocupada com a condição humana é central nesta tematização que alerta sobre o perigo de formar para a tecnologia com o sentido que lhe atribui o atual mercado consumista.

Palavras-chave: Políticas Públicas. Estado. Formação. Tecnologia. Filosofia Social.

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Biografia do Autor

Claudionei Vicente Cassol, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)

Doutor em Educação nas Ciências – PPGEC – Unijuí (Bolsa PROSUC/CAPES). Professor na URI – Frederico Westphalen-RS e CEEDO – Cerro Grande-RS. Integrante do Grupo Biosofia (Pesquisa e Estudos em Filosofia), URI-Frederico Westphalen; Integrante do NEPPES (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Políticas e Processos de Educação Superior). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7837-887X - Lattes: http://lattes.cnpq.br/6978565796991115.

Silvia Regina Canan, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI

Doutora em Educação – PPGE – UNISINOS. Professora da URI do PPGEDU na Linha de Políticas Públicas e Gestão da Educação - Líder do NEPPES – Núcleo de Estudos em Processos e Políticas de Educação Superior, Membro da Rede GIEPES – Grupo Internacional de Estudos e Pesquisas em Educação Superior DA UNICAMP.

Juliana Vani, Governdo do Estado do Rio Grande do Sul (SEDUC-RS)

Mestre em Educação nas Ciências- UNIJUÍ; Graduada em Pedagogia (FAEL/2019). Graduação em Ciências - Química pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI- 2001); Especialização em Educação, Cultura e Cidadania( (UNIJUI- 2003); Especialização em Gestão Educacional (UFSM-2015); Especialização em Educação Interdisciplinar: Gestão Escolar: Administração, Orientação Educacional- (FAISA-2015); Professora no Estado do Rio Grande do Sul. Integrante do grupo de pesquisa Biosofia - (Pesquisa e Estudos em Filosofia), na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões-URI-FW; Presidente da ASSOCIAÇÃO CIENTÍFICA MEDEIA - CNAE 9493600.

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Publicado

2022-10-07

Como Citar

Cassol, C. V., Canan, S. R., & Vani, J. (2022). Formação, tecnologias e políticas públicas: questões conceituais e estruturas sociais de poder. Revista Diálogo Educacional, 22(74). https://doi.org/10.7213/1981-416X.22.074.DS10