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Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.076.DS03

Résumé

O objetivo deste artigo é discutir um aspecto específico quanto a problemáticas de ordem metodológica (e que, acreditamos, são também de ordem teórica) ligadas às formas pelas quais trazemos para o texto acadêmico aquilo que, dos encontros com as crianças em situações de pesquisa, emerge como fala, como dito, mas também
silêncio, hesitação, gesto, movimento, sonoridade e tantas outras formas de comunicação, de expressão e de sentido. Trata-se, assim, de problematizar práticas de escrita precisas: aquelas de transcrição, de uma espécie de “tradução”, muitas vezes, do falado para o escrito – ou, como buscamos defender, da relevância de construirmos modos de transcriançar a escrita sobre e a partir dos encontros e das conversas que estabelecemos com crianças no campo. Entendemos que o gesto de transcriançar emerge como exercício teórico-metodológico que coloca em jogo modos particulares de urdir a palavra em contexto investigativo, notadamente porque permite fazer ver e dizer a dinâmica mutuamente constitutiva entre narração (da criança) e tradução (do/a adulto/a) em (con)texto investigativo.

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Bibliographies de l'auteur

Gisele Rodrigues Soares, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

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Fabiana De Amorim Marcello, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutora em Educação.

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Publiée

2023-03-21

Comment citer

Soares, G. R., & De Amorim Marcello, F. (2023). X. Revista Diálogo Educacional, 23(76). https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.076.DS03