Alegação para uma epistemologia de segunda ordem na formação de professores

Auteurs

  • Orlando Fernández Aquino Universidade de Uberaba (UNIUBE), Uberaba, MG
  • Alberto Matías González Universidade de Uberaba (UNIUBE), Uberaba, MG

DOI :

https://doi.org/10.7213/1981-416X.16.050.AO02

Résumé

No presente ensaio apresenta-se uma discussão sobre alguns dos problemas e fragilidades que, a juízo dos autores, apresenta hoje a área de formação de professores. O texto foi elaborado a partir de uma pesquisa de terceiro grau; ou seja, por meio da revisão de estudos nacionais e internacionais que por sua vez tinham mapeado a situação da área. Ao mesmo tempo, o estado atual da área de formação docente julga-se desde uma epistemologia de segunda ordem, para tratar de visualizar quais seriam as limitações dos enfoques filosóficos da ciência moderna que permeiam esse campo, e como supera-los pela via do salto epistemológico. Chega-se à conclusão que uma das maneiras possíveis de superação das fragilidades identificadas seria avançar para um enfoque pluridisciplinar e interdisciplinar de tratamento dos objetos da pesquisa em formação de professores, junto a fundamentações teóricas de maior relevância e o passo a pesquisas teóricas e empíricas de maior consistência metodológica, o que permitiria a consolidação da área enquanto disciplina científica.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

ANDRÉ, M. et al. Estado da Arte da Formação de Professores no Brasil. Educação & Sociedade , Ano XX, n. 68, p. 301-309, 1999. Disponível em: <http://www.scielo. br/pdf/es/v20n68/a15v2068.pdf>. Acesso em: 1 dez. 2015.

ANDRÉ, M. A produção acadêmica sobre formação de professores: um estudo comparativo das dissertações e teses defendidas nos anos 1990 e 2000. Formação Docente. Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores. v. 1, n. 1, p. 1-12, 2009. Disponível em: <http://formacaodocente.autenticaeditora.com.br/artigo/exibir/1/7/1>. Acesso em 1 dez. 2015.

ANDRÉ, M. Formação de professores no Brasil (1990-1998) . Brasília: MEC/Inep/ Comped, 2002. (Série estado do conhecimento, 6).

ANDRÉ, M. Formação de professores: a constituição de um campo de estudos.

Educação & Sociedade , v. 33, n. 3, p. 174-181, 2010. Disponível em: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/8075/5719>. Acesso em: 1 dez. 2015.

AQUINO, O. F.; BORGES, M. C. Políticas públicas, formação de professores e didática: resultados de uma triangulação. Inter-ação (UFG. Online), v. 39, p. 199- 214, 2014. Disponível em: <http://www.revistas.ufg.br/index.php/interacao/article/view/18756/16362>. Acesso em: 10 out. 2014.

BOLÍVAR, A. La identidad profesional del profesorado de secundaria : crisis y reconstrucción. Málaga, España: Ediciones Algibe, 2006.

BRZEZINSKI, I. Formação de profissionais da educação (1997-2002) . Brasília: Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006. (Série estado do conhecimento, 10).

DALBEN, Â. I. L. F. Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

GATTI, B. A. Formação de professores: condições e problemas atuais. Revista brasileira de formação de professores — RBFP , v. 1, n. 1, 2009. Disponível em: <http://s5a2fd2a49624f65c.jimcontent.com/download/version/1363701082/module/6300835483/name/Forma%C3%A7%C3%A3o%20de%20professores%20(condi%C3%A7%C3%B5es%20e%20problemas%20atuais>. Acesso em: 1 jan. 2015.

GATTI, B. A.; BARRETO, E.; ANDRÉ, M. Políticas docentes no Brasil: um estado da

arte. Brasília: UNESCO, 2011.

GATTI, B. A. Implicações e perspectivas da pesquisa educacional no Brasil contemporâneo.

Cadernos de Pesquisa , n. 113, p. 65-81, jul. 2001. Disponível em: <http://www.uneb.br/gestec/files/2011/10/Implica%C3%A7%C3%B5es-eperspectivas-da-pesquisa-educacional-no-Brasil-contempor%C3%A2neoa04n1131.pdf>. Acesso em: 1 jan. 2015.

GOUVEIA, A. J. A pesquisa educacional no Brasil. Cadernos de Pesquisa, n. 1, p. 1-48, jul. 1971. Disponível em: <http://www.uneb.br/gestec/files/2011/10/Implica%C3%A7%C3%B5es-e-perspectivasda-pesquisa-educacional-no-Brasilcontempor%C3%A2neo-a04n1131.pdf>. Acesso em: 1 jan. 2015.

GOUVEIA, A. J. A pesquisa sobre educação no Brasil: desde 1970 para cá. Cadernos de Pesquisa, n. 19, p. 75-79, dez. 1976. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/cp/arquivos/360.pdf>. Acesso em: 1 jan. 2015.

GOUVEIA, A. J. Algumas reflexões sobre a pesquisa educacional no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 86, n. 213-214, p. 143-146, dez. 2005. Disponível em: <http://rbep.inep.gov.br/index.php/RBEP/article/viewFile/67/69>. Acesso em: 1 jan. 2015.

LIBÂNEO, J. C. Panorama do ensino da Didática, das metodologias específicas e das disciplinas conexas nos cursos de Pedagogia: repercussões na qualidade da formação profissional. In: Andréa Maturano Longarezi; Roberto Valdés Puentes (orgs.) Panorama da Didática : ensino, prática e pesquisa. Campinas, SP: Papirus, 2011. p. 11-50. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

MARCELO GARCIA, C. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora, 1999.

MARCELO GARCIA, C. Pesquisa sobre a formação de professores. O conhecimento sobre aprender a ensinar. Revista Brasileira de Educação , n. 9. p. 51-75, 1997. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/242399143_Pesquisa_sobre_a_formao_de_professores_O_conhecimento_sobre_aprender_a_ensinar>. Acesso em: 3 jan. 2015.

MELLO, G. N. A pesquisa educacional no Brasil. Cadernos de Pesquisa , n. 46, p. 67–72, ago. 1983. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/cp/arquivos/579.pdf>. Acesso em: 3 jan.2015.

NICOLESCU, B. La transdisciplinariedad . Manifiesto. Trad. Norma Núñez-Dentin; Gérard Dentin. [s.l.]: Ediciones Du Rocher, 2006.

OLIVEIRA, Maria Rita. 20 Anos de ENDIPE. In: CANDAU, V. (Org.). Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. p. 161-176.

QUEIROZ, V. R. F. A formação de professores nas pesquisas nacionais e estrangeiras: tendências e desafios. Inter-Ação , v. 38, n. 1, 2013. Disponível em: . Acesso em: 5 jan. 2015.

RAMALHO, B. L; NÚÑEZ, I. B.; PRADA, L. E. A. A pesquisa sobre a formação de professores nos programas de pós-graduação em educação : o caso do ano 2000. p. 1–15, 2000. Disponível em: <http://www.comperve.ufrn.br/conteudo/observatorio/uploads/publicacoes/artigos_05022013075924.pdf>. Acesso em: 2 fev. 2012.

ROMANOWSKI, J. P. Apontamentos em pesquisas sobre formação de professores: contribuições para o debate. Revista Diálogo Educacional , v. 12, n. 37, p. 905-924, 2012. Disponível em: < http://www2.pucpr.br/reol/index.php/dialogo?dd99=pdf&dd1=7210>. Acesso em: 2 fev. 2012.

ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O. Reformulação dos cursos de licenciatura no Brasil. In: XVII ENDIPE- Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Fortaleza, CE, 2014. p. 1-15.

SOARES, Magda. 20 Anos de ENDIPE. In: CANDAU, Vera. (Org.). Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. p. 177-192.

SOTOLONGO CODINA, P. L.; DELGADO DÍAZ, Carlos Jesús. La revolución contemporânea del saber y la complejidad social : hacia unas ciencias sociales de nuevo tipo. 1a. ed. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales - CLACSO, 2006.

ZEICHNER, Kenneth M. Uma agenda de pesquisa para a formação docente. Revista brasileira de pesquisa sobre formação docente , v. 1, n. 1. p. 13-40, 2009. Disponível em: <http://formacaodocente.autenticaeditora.com.br/artigo/exibir/1/8/1>. Acesso em: 2 fev. 2012.

Téléchargements

Publiée

2016-07-14

Comment citer

Fernández Aquino, O., & Matías González, A. (2016). Alegação para uma epistemologia de segunda ordem na formação de professores. Revista Diálogo Educacional, 16(50), 1053–1076. https://doi.org/10.7213/1981-416X.16.050.AO02