DA EPISTEMOLOGIA CLÁSSICA DA EDUCAÇÃO À INCLUSÃO ESCOLAR: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Autores

  • Rita Vieira Figueiredo Universidade Federal do Ceará. Brasil
  • Lindomar Wessler Boneti Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, Brasil
  • Jean-Robert Poulin Universidade de Québec em Chicoutimi, Canadá Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.17.053.AO12

Palavras-chave:

Politicas educacionais, Epistemologia da educação, Educação Inclusiva

Resumo

Dedica-se neste artigo a analisar as especificidades da educação inclusiva, da implementação institucional à prática da sua ação. Argumenta-se que a educação inclusiva se apresenta frente a um desafio o qual se constitui no descompasso entre a epistemologia clássica da educação e a da educação inclusiva. Isto é, se de um lado a partir da epistemologia clássica a ação escolar utiliza como pressuposto básico a homogeneidade, funcionalidade e evolução, por outro lado, o pressuposto básico da educação inclusiva é que as diferenças se constituem em fator construtivo, a partir de trocas de experiências advindas das diferentes experiências de vida construídas nas especificidades e singularidades sociais. Porém, se a institucionalidade da escola, suas regras, normas e valores, continua assentada no pressuposto da epistemologia clássica da educação, o mundo social e acadêmico age de forma a criar caminhos que viabilizam a educação inclusiva, como é o caso da conquista da legislação e a pressão feita sobre a escola no sentido de acolher as diferenças e as singularidades sociais.

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Publicado

2017-08-25

Como Citar

Vieira Figueiredo, R., Wessler Boneti, L., & Poulin, J.-R. (2017). DA EPISTEMOLOGIA CLÁSSICA DA EDUCAÇÃO À INCLUSÃO ESCOLAR: DESAFIOS E PERSPECTIVAS. Revista Diálogo Educacional, 17(53), 959–977. https://doi.org/10.7213/1981-416X.17.053.AO12

Edição

Seção

Dossiê