Las identidades del profesor de inglés en la escuela secundaria integral: entre la lengua extranjera y el proyecto de vida

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.25.084.DS13

Resumen

Este artículo analiza las identidades de los profesores de inglés en el Bachillerato Integral (EMI) del estado de Sergipe, destacando los impactos de la disciplina Proyecto de Vida cuando forma parte de la carga horaria docente. El problema investigado es la tensión generada por la sobrecarga del profesor, que debe enseñar una lengua extranjera y, al mismo tiempo, guiar a los estudiantes en la construcción de sus proyectos de vida, aunque esta disciplina no haya sido parte de su formación inicial. La investigación se llevó a cabo mediante una metodología cualitativa, con análisis de documentos (Sergipe, 2016) y entrevistas a profesores de inglés para comprender cómo estas exigencias moldean las subjetividades docentes dentro de un contexto de racionalidad neoliberal (Laval, 2020). Los principales resultados indican que el Proyecto de Vida refuerza prácticas de control y subjetivación neoliberal, pero también puede resignificarse como un espacio de resistencia pedagógica (Gallo, 2008). Se concluye que los profesores enfrentan un dilema entre su rol tradicional y las nuevas demandas emocionales y formativas, con oportunidades para prácticas pedagógicas críticas.

Descargas

Biografía del autor/a

Gildete Cecilia Neri Santos Teles, Secretaria de Estado da Educação e da Cultura de Sergipe

Doutora em Letras pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) em 2023 com mobilidade acadêmica entre UFS-UFMG, mestra em Letras pela UFS (2015) com bolsa CAPES.

Thadeu Vinícius Souza Teles, Universidade Federal de Sergipe

Professor Adjunto II do Departamento de Secretariado Executivo da Universidade Federal de Sergipe.

Citas

BHABHA, H. On writing rights. In: GIBNEY, M. Globalizing rights: The Oxford Amnesty Lectures. Oxford: OUP, p. 162-183, 2003.

BRANDT, D.; CLINTON, K. Limits of the local: expanding perspectives on literacy as a social practice. Journal of Literacy Research, v. 34, n. 3, p. 337-356, 2002.

CASTRO, E. Vocabulário de Foucault: Um percurso pelos seus temas, conceitos e autores. Trad. Ingrid Müller Xavier, revisão técnica Alfredo Veiga-Neto e Walter Omar Kohan. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

DAL’IGNA, M. C. Grupo focal na pesquisa em educação: passo a passo teórico metodológico. In: MEYER, D. E.; PARAÍSO, M. A. Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. 2. ed. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2014.

DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Tradução Mariana Echalar. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2016.

DELEUZE, G. Conversações. Tradução de Peter Pál Pelbart. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica. Tradução Pedro Elói Duarte. Lisboa: Edições 70, 2010.

FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Tradução Luiz Felipe Baeta Neves, 8. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013.

FREITAS, L. C. A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2018.

GALLO, S. Deleuze & a Educação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

GUATTARI, F. Coasmose: um novo paradigma estético. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Traduzido por Tomaz Tadeu da Silva; Guacira Lopes Louro. Rio de Janeiro: Lamparina, 2014.

HARVEY, D. O enigma do capital e as crises do capitalismo. São Paulo: Boitempo, 2011.

HOLANDA, A. F. Questões sobre pesquisa qualitativa e pesquisa fenomenológica. Análise psicológica, 3 (XXIV), p. 363-372, 2006.

KAPCZYNSKI, A. L.; BÖTTKER, S. B. A profissionalização como tática para domar o professorado: percepções do estudo da obra de Masschelein e Simons no projeto Vivências Docentes. In: FÁVERO, A. A.; TONIETO, C.; CONSALTÉR, E. (Org.) Leitura sobre Educação e Neoliberalismo, Curitiba: CRV, p. 339-355, 2020.

LAVAL, C. Foucault, Bourdieu e a questão neoliberal. Tradução de Márcia Pereira Cunha, Nilton Ken Ota. São Paulo: Elefante, 2020.

LAZZARATO, M. Signs and machines: capitalism and the production of subjectivity. Tradução de Joshua David Jordan. Los Angeles: Semiotext(e), 2014.

MEYER, D. E.; SOARES, R. Modos de ver e movimentar-se pelos “caminhos” da pesquisa pós-estruturalista em educação: o que podemos aprender com – e a partir de – um filme. In: COSTA, M. V.; BUJES, M. I. (Orgs.) Caminhos investigativos III: riscos e possibilidades de pesquisar nas fronteiras. Rio de Janeiro: DP&A, p. 23-44, 2005.

MORAIS, J. K. C.; MONTEIRO, L. F.; HENRIQUE, A. L. S. A Escola da Escolha no Rio Grande do Norte: apontamentos acerca do papel do professor. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, v. 21, n. 3, p. 330-336, 2020.

SAFATLE, V.; DUNKER, C.; SILVA JUNIOR, N. Introdução. In: SAFATLE, V.; DUNKER, C.; SILVA JUNIOR, N. da. (orgs.) Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico. 1. ed.; 2. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.

SALDAÑA, J. The Coding Manual for Qualitative Researchers. 3 ed. London: SAGE Publications Ltd., 339 p., 2016.

SERGIPE. Documento Base do Plano Estadual de Educação, 2015. Disponível em: http://pne.mec.gov.br/images/pdf/Noticias/DOCUMENTO_BASE_DO_PLANO_ESTADUA L_DE_EDUCACAO_DE_SERGIPE.pdf. Acesso em: 12 mar. 2022.

SERGIPE. Escola Educa Mais – Plano Político-Pedagógico, 2016.

SOUZA, P. Modos neoliberais de governar no discurso do Novo Ensino Médio. In: RESENDE, H. (org.) Michel Foucault: a arte neoliberal de governar e a educação. – São Paulo: Intermeios; Brasília: Capes/ Cnpq, p. 171-183, 2018.

Teles, G. C. N. S. As identidades do professor de inglês no ensino médio integral em escolas públicas do Estado de Sergipe em tempos neoliberais. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Sergipe. São Cristóvão, 253f, 2023.

TELES, G. C. N. S.; TELES, T. V. S. A relação entre o público e o privado na educação básica pública como modalidade neoliberal de privatização: o caso do ensino médio integral de Sergipe. Revista Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão, v. 17, n. 36, p. e19942, 2024. DOI: 10.20952/revtee.v17i36.19942. Disponível em: https://periodicos.ufs.br/revtee/article/view/19942. Acesso em: 21 out. 2024.

TELLES, J. A. “É pesquisa, é? Ah, não quero não, bem!” sobre pesquisa acadêmica e sua relação com a prática do professor de línguas. Linguagem & Ensino, v. 5, n. 2, p. 91-116, 2002.

ZACCHI, V. J. O terreno movediço da educação linguística crítica. In: PESSOA, R. R.; SILVESTRE, V. P. V.; MONTE MÓR, W. Perspectivas críticas de educação linguística no Brasil: trajetórias e práticas de professoras(es) universitárias(os) de inglês. 1. ed. São Paulo: Pá de Palavra, p. 241-251, 2018.

Publicado

2025-03-18

Cómo citar

Neri Santos Teles, G. C., & Souza Teles, T. V. (2025). Las identidades del profesor de inglés en la escuela secundaria integral: entre la lengua extranjera y el proyecto de vida. Revista Diálogo Educacional, 25(84), 227–240. https://doi.org/10.7213/1981-416X.25.084.DS13