Antonio Gramsci e a organização da escola italiana (1922-1932)

Autores/as

  • Cezar de Alencar Arnaut de Toledo Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, PR - Brasil.
  • Jarbas Mauricio Gomes Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, PR - Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.7213/dialogo.educ.13.040.AO01

Resumen

Este texto analisa o pensamento educacional de Antonio Gramsci (1891-1937) sobre a organização escolar italiana entre os anos de 1922 e 1932, contextualiza historicamente as análises gramscianas e demarca o amadurecimento de suas ideias apresentadas nos Quaderni del carcere. Gramsci analisou a reforma educacional do Estado fascista, conhecida como Reforma Gentile (1922-1923), e apontou que ela se voltava à manutenção dos privilégios culturais de um grupo sobre os demais, impedindo o acesso dos subalternos à universidade e à cultura humanista. Promovida por Giovanni Gentile (1875-1944) e Giuseppe Lombardo-Radice (1879-1938), a organização escolar italiana era tida como democrática, pois ampliava a oferta do Ensino Profissionalizante e permitia o ingresso dos subalternos no mercado de trabalho. No Caderno 12, Gramsci (2007) criticou a organização escolar italiana e seu caráter aparentemente democrático e propôs a criação de uma escola única, formadora da cultura geral, humanista, filosófica e desinteressada na formação imediata do trabalhador.

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Citas

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Publicado

2013-07-12

Cómo citar

de Alencar Arnaut de Toledo, C., & Gomes, J. M. (2013). Antonio Gramsci e a organização da escola italiana (1922-1932). Revista Diálogo Educacional, 13(40), 1105–1120. https://doi.org/10.7213/dialogo.educ.13.040.AO01