A expografia do meio ambiente no museu de história natural: epistemologia, história e educação

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.21.069.DS07

Resumen

Este artigo propõe uma análise da potencialidade educativo-ambiental das exposições em museus de história natural, no intuito de trazer reflexões pertinentes para o desenvolvimento de um discurso de caráter socioambiental. Apresenta os resultados de uma pesquisa exploratória e bibliográfica, de caráter qualitativo, descritivo e reflexivo. A
base teórica que perpassa a contrastação das hipóteses com a análise dos dados se apoia em autores como Cury (2006, 2013), Floriani (2000, 2008), Fortin-Debart (2003), Hooper-Greenhill (2003, 2010), Marandino (2011) e Valente (2003). A primeira hipótese sugere que a exposição do museu de história natural apresenta potencialidades para a educação
ambiental a partir da socialização de temas ambientais mediante inovações didáticas. Por outro lado, a segunda hipótese sugere o aparecimento de um discurso expositivo de caráter socioambiental que emerge das mudanças experimentadas nos contextos científicos, ambientais e cultural-sociais. Os resultados da pesquisa apontam que em
relação à primeira hipótese se reafirma a potencialidade das exposições para a educação ambiental dos visitantes a partir da socialização de ideias, conceitos e representações de meio ambiente por meio de inovações didáticas. Em relação à segunda hipótese a emergência de um discurso expositivo de caráter socioambiental pode estar sendo limitada pela permanência de elementos próprios do modelo de museu de história natural do século XIX.

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Biografía del autor/a

Iván Borroto Rodríguez, Universidade Federal do Paraná

Licenciatura em Biologia pela Universidad de La Habana (2001, Cuba). Mestrado em Biotecnología Vegetal pelo Instituto de Biotecnología de las Plantas (2008, Cuba). Doutor em Educação (2019, Brasil) pela Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Ciências Ambientais com ênfase em Educação Ambiental, e em Museologia com ênfase em museus de ciências.

Marilia Adrade Torales-Campos, Universidade Federal do Paraná

Professora Associada da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Bolsista produtividade PQ2-CNPq. DOUTORA em Ciências da Educação pela Universidade de Santiago de Compostela-Espanha (2006). Realizou estágio de doutorado na Université de MONTRÉAL sob orientação do Prof. Maurice Tardif. Possui formação de PÓS-DOUTORADO (2008) no Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (PPGEA-FURG); PÓS-DOUTORADO (2007) no Grupo SEPA-Interea da Universidade de Santiago de Compostela (Espanha) e PÓS-DOUTORADO na Universidade do Québec em Montreal (Montreal/Canadá)- UQAM (2017-2018). Possui GRADUAÇÃO em Pedagogia pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1989), ESPECIALIZAÇAO em Supervisão Escolar (1994) e MESTRADO em Educação Ambiental (2001) pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Líder do Grupo de Pesquisa sobre Educação Ambiental e Cultura da Sustentabilidade (Diretório de Grupos do CNPq). Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPR (Nota 6) - Gestão 2019-2020. Professora-pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação (Linha Cultura, Escola e Processos Formativos em Educação) da UFPR desde 2012. É pesquisadora associada do Centre de recherche en éducation et formation relatives à lenvironnement et à lécocitoyenneté da Universidade do Quebéc em Montreal (Canadá). Membro da equipe Internacional do Projeto RESCLIMA, liderado pela Universidade de Santiago de Compostela (Espanha). É membro do OBSERVATÓRIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (ONEA) em Portugal, atuando na Comissão Científica do órgão. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Educação: Teoria e Prática de Ensino (Gestão 2013-2015); Foi vice-Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação: Teoria e Prática de Ensino (Gestão 2016-2017). Coordenou a XI Reunião Científica Regional da ANPEd (24 a 27 de julho de 2016) e o XVI Encontro Paranaense de Educação Ambiental (17 a 19 de maio de 2017). Possui experiência em pesquisa e docência em universidades brasileiras e espanholas na área da Educação, com ênfase em Educação Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, educação ambiental, formação/ação docente e práticas pedagógicas. Atuou durante 8 anos como supervisora de estágios do curso de Magistério do Instituto de Educação Juvenal Muller (Rio Grande/RS). Atuou durante 14 anos como professora na Educação Básica das redes públicas estadual e municipal no município de Rio Grande/RS. Prestou assessoria pedagógica aos Municípios de Tavira e Loulé (Algarve/Portugal). Coordenou o curso de Pós-Graduação em Educação Socioambiental no período 2008-2009 na Universidade Feevale. Atua como avaliadora de cursos superiores em modalidade presencial e EaD pelo INEP desde 2010 (PORTARIA Nº 1.137, DE 10/09/10). Autora de livros, artigos, capítulos de livros e resumos no campo da Educação Ambiental e das políticas de formação de professores.

Publicado

2021-05-10

Cómo citar

Rodríguez, I. B., & Torales-Campos, M. A. (2021). A expografia do meio ambiente no museu de história natural: epistemologia, história e educação. Revista Diálogo Educacional, 21(69). https://doi.org/10.7213/1981-416X.21.069.DS07