Os clássicos na formação docente: reflexões acerca do PNE (2014)

Autores/as

  • Terezinha Oliveira
  • Rafael Henrique Santin Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, Paraná, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.7213/dialogo.educ.15.046.DS3

Resumen

O artigo que apresentamos traz para o debate as metas do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que tratam da formação de professores analisado à luz de dois clássicos do pensamento medieval,: João de Salsbury (século XII) e Boaventura de Bagnoregio (século XIII). Não pretendemos, com isso, afirmar que os escritos desses dois pensadores da Idade Média são capazes, por si, de nos fazer entender o PNE e influenciar diretamente o encaminhamento a ser dado para a educação no presente, como se o presente pudesse ser entendido a partir dos pressupostos do passado. Todavia, uma reflexão a partir de uma experiência do passado pode nos proporcionar importantes lições para compreendermos melhor o que significa educação de excelência. Para isso, partimos dos princípios teórico-metodológicos da História uma experiência do passado pode nos proporcionar importantes lições para compreendermos melhor o que significa educação de excelência. Para isso, partimos dos princípios teórico-metodológicos da História Social, que assevera ser o homem no tempo o objeto próprio da história como ciência.keywords: História da Educação Medieval. Plano Nacional de Educação. João de Salsbury. Boaventura de Bagnoregio. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BLOCH, M. L. B. Apologia da história, ou, O ofício de historiador. Rio de Janeiro:Jorge Zahar , 2001.

BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de educação - PNE e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/

CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13005.htm>. Acesso em 30 out. 2014.

GILSON, E. A filosofia na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

GUIZOT, F. História da Civilização na Europa. Lisboa: Livraria, Editora, Officinas Typographicas e de Encadernação, 1907.

JOÃO DE SALSBURY. Polycraticus. In: DE BONI, L. A. de. Filosofia Medieval: textos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000. p. 137-146.

LE GOFF, J. Uma longa Idade Média. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010.

NIETZSCHE, F. W. Segunda consideração intempestiva: da utilidade e desvantagens da história para a vida. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003. (Conexões; 20).

OLIVEIRA, T. Guizot e a Idade Média: civilização e lutas políticas. 1997. Tese (Doutorado em História) — Unesp, Assis, 1997 .

OLIVEIRA, T. Escolástica. São Paulo: Mandruvá, 2005.

SÃO BOAVENTURA. A perfeição da vida. In: _______. Obras escolhidas. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, Liv. Sulina; Caxias do Sul: Editora da Universidade de Caxias do Sul, 1983.

Publicado

2015-07-13

Cómo citar

Oliveira, T., & Santin, R. H. (2015). Os clássicos na formação docente: reflexões acerca do PNE (2014). Revista Diálogo Educacional, 15(46), 661–681. https://doi.org/10.7213/dialogo.educ.15.046.DS3