AVALIAÇÃO: REGULADORA OU EMANCIPATÓRIA?
DOI:
https://doi.org/10.7213/rde.v4i8.6632Resumo
Este artigo propõe-se a contribuir para a discussão a respeito do papel central que a avaliação vem desempenhando na formulação e na implementação de políticas educacionais, assumindo uma função estruturante nas reformas educativas conservadoras e neoliberais em curso em países centrais, como os Estados Unidos e a Inglaterra entre outros, e na transposição do modelo para a América Latina e para o Brasil. As constatações de estudo sobre a produção acadêmica sobre a avaliação da escola básica no Brasil, publicada em dez periódicos nacionais entre 1990 e 1998, são apresentadas na perspectiva de oferecer elementos de análise para compreender as funções de controle do estado sobre a escola pública e de introdução da lógica do mercado em avaliações de larga escala, problematizando as possibilidades e os limites de a avaliação vir a constituir-se numa prática política emancipatória.Downloads
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