Fundamentação epistemológica do paradigma da complexidade e a dialogia com a formação de professores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.078.DS07

Resumo

O objetivo deste artigo é o de discutir a fundamentação epistemológica do paradigma da complexidade, a partir da contribuição de Edgar Morin e a dialogia com a formação de professores. Esta perspectiva defende que o ser (homem) e o saber (conhecimento) são elementos inseparáveis que possuem estruturas complexas multidimensionais que se ligam e religam de forma holística (físico, biológico, cerebral, mental, psicológico, cultural, social), isto é, “sem excluir aquele que conhece de seu próprio conhecimento.”  O objetivo maior de Edgar Morin, ao propor o paradigma da complexidade é   chamar a  atenção para a necessidade de mudança de perspectiva  de um mundo que “vive” e “vê” o real de  forma fragmentada, dissociando as partes do todo como se fossem elementos independentes. Nessa diretriz a dialogia com a formação de professores, além de possível, encampa o compromisso de entender e viver a educação como fenômeno multidimensional que não dissocia os sujeitos de suas formas de intervenção no real.

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Biografia do Autor

Paulo Gomes Lima, Universidade Federal de São Carlos - Campus Sorocaba

Doutor em Educação. Docente no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba.

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Publicado

2023-08-15

Como Citar

Lima, P. G. (2023). Fundamentação epistemológica do paradigma da complexidade e a dialogia com a formação de professores. Revista Diálogo Educacional, 23(78), 1072–1086. https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.078.DS07