O caráter simbólico e prático da formação permanente para professores

Autores

  • Maria da Conceição Carrilho de Aguiar UFPE

DOI:

https://doi.org/10.7213/rde.v10i30.2428

Resumo

Este estudo traz uma discussão sobre a formação permanente de professores. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, com enfoque na teoria das representações sociais, e teve como objetivo compreender o que pensam e o que sugerem os professores sobre formação permanente. Para captar esses sentidos, foi aplicado um questionário a sessenta e dois (62) professores que lecionam desde educação básica ao ensino superior nas redes pública e privada. As respostas às questões propostas foram analisadas com o apoio do software Alcaster®, cuja função é filtrar o essencial da mensagem contida em um texto. As análises apontam que as ações de formação não devem ser planejadas de forma isolada, uma vez que os professores são sujeitos ativos desse processo de construção pessoal e profissional. As representações sociais são, pois, um misto das ideias e crenças que os professores acumularam sobre o trabalho que desenvolvem e a formação permanente que buscam e que recebem, associam-se ao sentimento e à consciência de pertencerem a um grupo, de serem profissionais que interagem com o meio e os outros. Este estudo vem, portanto, confirmar a relevância da teoria das representações sociais como ferramenta apropriada para compreender os objetos educacionais como um todo e a formação dos professores, em particular.

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Publicado

2010-07-07

Como Citar

da Conceição Carrilho de Aguiar, M. (2010). O caráter simbólico e prático da formação permanente para professores. Revista Diálogo Educacional, 10(30), 301–316. https://doi.org/10.7213/rde.v10i30.2428