Casamento cigano: tradição ou crime? Processos educativos de constituição de mulheres ciganas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.20.067.DS15

Resumo

Este artigo é um recorte de uma pesquisa de mestrado em Educação, que tinha como foco a constituição de mulheres a partir de relações de saber, de poder e, sobretudo, relações com o outro. Por meio da perspectiva pós-estruturalista e dos estudos de gênero foram problematizados os modos pelos quais três mulheres ciganas vão se constituindo enquanto mulheres dessa cultura. Essas relações dizem de processos educativos e pedagógicos. Para este artigo, selecionamos um ponto que surgiu nos encontros com essas três mulheres: o casamento cigano. A investigação, que também se inspira nos estudos foucaultianos, propõe-se a pensar como os aparatos de verdade e de poder sobre infância e pedofilia interferem no modo como compreendemos o casamento cigano. Destacamos a legislação, em especial a lei nº 13.811/19, e a comunidade cigana como dispositivos pedagógicos importantes na educação e na constituição dos sujeitos no que tange a essas questões.

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Biografia do Autor

Gláucia Siqueira Marcondes, Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais, UFJF/GESED

Licenciada em Pedagogia, Mestra em Educação pela UFJF.

Anderson Ferrari, UFJF

Professor da Faculdade de Educação da UFJF, pós-doutor em Educação e Cultura Visual, Doutor em Eduação pela Unicamp.

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Publicado

2020-11-04

Como Citar

Marcondes, G. S., & Ferrari, A. (2020). Casamento cigano: tradição ou crime? Processos educativos de constituição de mulheres ciganas. Revista Diálogo Educacional, 20(67). https://doi.org/10.7213/1981-416X.20.067.DS15