Direitos indígenas Yanomami e meio ambiente: por uma proteção integrada no STF e no sistema interamericano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/revdireconsoc.v15i1.29940

Palavras-chave:

direitos indígenas; yanomami; mineração ilegal; meio ambiente. diálogo intercultural.

Resumo

Apesar das conquistas de direitos indígenas, tanto no âmbito dos tratados internacionais quanto da Constituição Federal de 1988, vivencia-se no Brasil um panorama de violações a essas garantias diante do avanço da mineração ilegal na Floresta Amazônica. O contato forçado com garimpeiros, bem como a degradação ambiental decorrente da atividade, causam danos à saúde e ao modo de vida dos povos indígenas, dentre os quais os Yanomami. Por meio da ADPF nº 709 – DF, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil busca obter do Supremo Tribunal Federal tutela capaz de assegurar proteção às comunidades invadidas. Este artigo objetiva identificar perspectivas para efetivar os direitos desses povos a partir do reconhecimento de sua interconexão com a natureza, com base na aplicação sistêmica e integrada dos artigos 225 e 231 da CF/88. Para tanto, examina-se, à luz do paradigma da interculturalidade, decisão em que o STF deferiu parcialmente Medida Cautelar no âmbito da referida ADPF. Quanto à metodologia, a pesquisa foi realizada com abordagem qualitativa, mediante exame bibliográfico e documental. Sua relevância reside em oferecer contribuição acadêmica consistente na proposição de soluções jurídicas, nas esferas nacional e interamericana, para o resguardo dos direitos dos Yanomami ameaçados pelo garimpo ilegal em suas terras.

 

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Biografia do Autor

Luciana Barreira de Vasconcelos, Universidade de Fortaleza

Doutoranda em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza (Fortaleza-CE, Brasil). Mestra em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza. Especialista em Justiça Constitucional e Tutela Jurisdicional pela Universidade de Pisa. Pós-graduada em Direito Público Material pela Universidade Gama Filho. Bacharela em Direito pela Universidade Federal do Ceará. Integrante do grupo de pesquisa Relações Econômicas, Políticas, Jurídicas e Ambientais na América Latina (REPJAAL/UNIFOR/Cnpq). Bolsista por produtividade (CAPES Proex). Procuradora Autárquica lotada na Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE, Ceará, Brasil.

Gina Vidal Marcílio Pompeu, Universidade de Fortaleza

Professora titular do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Direito Constitucional da Universidade de Fortaleza (Fortaleza-CE, Brasil). Doutora em Direito pela Universidade de Pernambuco, com estágio Pós-Doutoral pela Universidade de Lisboa e pela Universidade do Havre. Mestre em Direito pela Universidade Federal do Ceará. Pós-graduada em Direito pela Universidade do Minho. Coordenadora do Núcleo de Estratégias Internacionais e Coordenadora do Mestrado e Doutorado em Direito Constitucional fora de sede UNIFOR - CIESA. Líder do Centro de Estudos Latino-Americano da Universidade de Fortaleza (CELA). Coordenadora do grupo de pesquisa Relações Econômicas, Políticas, Jurídicas e Ambientais na América Latina (REPJAAL/UNIFOR/Cnpq). Vice-Presidente da Rede Interamericana de Direitos Fundamentais e Democracia (Red-IDD). Analista Legislativo da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, Brasil. 

rasil.

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Publicado

2024-04-12

Como Citar

VASCONCELOS, L. B. de; POMPEU, G. V. M. Direitos indígenas Yanomami e meio ambiente: por uma proteção integrada no STF e no sistema interamericano. Revista de Direito Econômico e Socioambiental, Curitiba, v. 15, n. 1, p. e255, 2024. DOI: 10.7213/revdireconsoc.v15i1.29940. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/direitoeconomico/article/view/29940. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos