PESQUISA INTERINSTITUCIONAL EM PARCEIRA: UM ESPAÇO DE POSSIBILIDADES FORMATIVAS

Autores/as

  • Ilma Passos Alencastro Veiga Universidade de Brasília, Brasília, DF

DOI:

https://doi.org/10.7213/rde.v9i26.3652

Resumen

A pesquisa em educação, especialmente a pesquisa interinstitucional, é uma proposta metodológica em construção e, possivelmente, continuará assim. O principal motivo que me levou a perseguir o objetivo de discutir e clarear algumas questões referentes à pesquisa interinstitucional foi a preocupação que vem incomodando investigadores e professores que decidiram desenvolver projetos em parcerias envolvendo duas ou mais instituições universitárias. Neste texto, procuro realizar um mapeamento do significado e características fundamentais, identificar algumas lições aprendidas, apresentar seus limites e possibilidades inovadoras para a formação de professoresinvestigadores. Os grupos de pesquisa interinstitucionais, dependendo de seus interesses, se identificam pela possibilidade de compartilhar problemas, experiências e objetivos comuns. A pesquisa interinstitucional entre professores-pesquisadores e alunos de diferentes instituições de educação superior tem surgido como resposta às transformações sociais, políticas, culturais e tecnológicas que colocam em discussão as formas conservadoras e individualistas de produção de conhecimento e desenvolvimento profissional de ISSN 1518-3483 Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 9, n. 26, p. 47-59, jan./abr. 2009 ©Revista Diálogo Educacional 48 VEIGA, I. P. A. Rev. Diálogo Educ., Curitiba, v. 9, n. 26, p. 47-59, jan./abr. 2009 professores. As características fundamentais da pesquisa interinstitucional são: trabalho coletivo; o comum se constrói pelas diferenças; fortalecimento do papel do pesquisador e dos pesquisados; construção de rede ao longo do processo. O processo investigativo é rico em experiências.

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Publicado

2009-07-07

Cómo citar

Passos Alencastro Veiga, I. (2009). PESQUISA INTERINSTITUCIONAL EM PARCEIRA: UM ESPAÇO DE POSSIBILIDADES FORMATIVAS. Revista Diálogo Educacional, 9(26), 47–59. https://doi.org/10.7213/rde.v9i26.3652