La reforma de la escuela secundaria y la crisis estructural del capitalismo

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.079.AO14

Resumen

Con este artículo pretendemos analizar, a partir de los postulados del materialismo histórico y dialéctico, la reforma de la educación secundaria (2017) y sus consecuencias en la educación de los niños de clase trabajadora en un contexto de profunda crisis del capitalismo. Como premisa básica, partimos del entendimiento de que la educación y las reformas en curso no pueden explicarse por sí solas, sino que expresan los conflictos existentes en una sociedad profundamente dividida y desigual. Considerando la creciente precariedad de las condiciones de vida y de trabajo, buscamos analizar el origen del proceso de tales transformaciones en el mundo del trabajo. Promovida por el Ministerio de Educación del gobierno de Temer, luego del golpe de estado contra la presidenta Dilma Rousseff, la reforma de la Educación Secundaria, promulgada a través de la Ley 13.415, del 16.2.2017, modificó la propuesta presente en la Ley de Directrices y Bases (LDB) por hacer flexibilización del currículo, agilizándolo de tal manera que se agote aún más el papel de la escuela en la transmisión de conocimientos acumulados históricamente. En esta perspectiva, se analizan los intereses económicos e ideológicos en las disputas presentes en la reforma, los objetivos proclamados, así como los implícitos en este proceso. También se considera la propuesta de la BNCC (2018) y sus consecuencias para la formación de los estudiantes y los vínculos orgánicos con los intereses del capital en la reproducción de la fuerza de trabajo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marco Antônio de Oliveira Gomes, Universidade Estadual de Maringá.

Possui licenciatura plena em História pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1988); Pedagogia pela Faculdade de Ciências e Letras Plínio Augusto do Amaral (1997); Mestrado (2001), Doutorado (2008) e Pós Doutorado em História e Filosofia da Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Fabrícia DE CASSIA GROU DE PAULA, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá (2004) e Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (2020). Doutoranda ano 2020,.Atualmente trabalha com (apoio pedagógico) da Universidade Estadual de Maringá. , atuando no projeto de Pesquisa nos seguintes temas: aprendizagem, desenvolvimento, mediação e educação, religião, ditadura civil-militar. Trabalhou com a Educação Infantil de 2001 a 2020 Universidade Estadual de Maringá.

Ana Paula Aires Rodrigues, Universidade Estadual do Paraná (Unespar- Campus de Campo Mourão).

Professora do Colegiado do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná (Unespar- Campus de Campo Mourão). Doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestra em Educação pela Universidade Estadual de Maringá-UEM (2020). Especialista em Coordenação Pedagógica pelo Centro Universitário Metropolitano de Maringá (2019). Graduada em Pedagogia pela Universidade Estadual de Maringá-UEM (2017). Formada em Formação de Docentes Subsequente pelo Instituto de Educação Estadual de Maringá-IEEM (2014). É membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Fundamentos Históricos da Educação (GEPFHE-UEM), possui experiência em docência na educação básica, no ensino superior e na produção de material didático para cursos de graduação e pós-graduação na Ead.

Citas

BRASIL. Ministério da Educação Base Nacional Comum Curricular. 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 26 jan. 2023.

BRASIL. Lei Nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Disponível em: https://legis.senado.leg.br/norma/602639/publicacao/15657824. Acesso em 01/03/2023.

BRASIL, Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997. 126 p. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf. Acesso em: 26/02/2023.

FERNANDES, F. A revolução burguesa no Brasil: ensaio de interpretação sociológica. Curitiba: Kotter Editorial; São Paulo: Editora Contracorrente, 2020.

FREITAS, C. L. de A Reforma Empresarial Da Educação. Nova Direita, velhas ideias. Expressão popular. São Paulo.2018

FUNDAÇÃO ULYSSES GUIMARÃES. Partido Movimento Democrático Brasileiro/PMDB. Uma Ponte para o Futuro. 2015. Disponível em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2017/pdfs/eixo3/politicaspublicasnobrasildehojeumaponteparaqualfuturo.pdf. Acesso em: 19 mar. 2023.

LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização.10. ed. São Paulo: Cortez, 2012. 544 p.

LOMBARDI, J. C.; LIMA, M. R. Golpes de Estado e educação no Brasil: a perpetuação da farsa. In: KRAWCZYK, N.; LOMBARDI, J. C. O golpe de 2016 e a educação no Brasil. Uberlândia: Navegando Publicações, 2018.

MARX, K.; ENGELS, F. O manifesto do partido comunista. São Paulo: Cortez, 1998.

MARX, K. Crítica da filosofia do direito de Hegel – Introdução. São Paulo: Boitempo, 2013.

MÉSZÁROS, I. Para além do capital. São Paulo: Boitempo. 2002.

PONCE, A. Educação e Luta de Classes. São Paulo: Cortez, 2001.

ROIO, M. D. Apresentação. In: SCHELESENER, A. H.; MASSON, G.; SUBTIL, M. J. D. (Orgs.) Marxismos(s) e educação. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016.

SAVIANI, D. Trabalho como princípio educativo frente às novas tecnologias. In: FERRETI, C. J.; ZIBAS, D. M. L.; MADEIRA, F. R.; FRANCO, M. L. P. B. (Orgs.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1994, p. 151-168.

SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO DO PARANÁ. Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná, 2021.

Disponível em: https://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2021-08/referencial_curricular_novoem_11082021.pdf. Acesso em 18 mar. 2023.

ZIZEK, S. Primeiro como tragédia, depois como farsa. São Paulo, Boitempo, 2011.

Publicado

2023-11-03

Cómo citar

de Oliveira Gomes, M. A., DE CASSIA GROU DE PAULA, F., & Aires Rodrigues, A. P. (2023). La reforma de la escuela secundaria y la crisis estructural del capitalismo. Revista Diálogo Educacional, 23(79), 1585–1598. https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.079.AO14