A METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO EM TRÊS VERSÕES NO CONTEXTO DA DIDÁTICA E DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Autores

  • Neusi Aparecida Navas Berbel Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR.

DOI:

https://doi.org/10.7213/dialogo.educ.5904

Resumo

Este texto apresenta parte de um estudo que utilizou, como método de investigação, os três graus/momentos de elaboração de Karel Kosik, e que focalizou a Metodologia da Problematização com o Arco de Maguerez como caminho de ensino (com pesquisa) no âmbito da Didática. Após muitos anos de estudo e experiências com a Metodologia da Problematização, foi possível conhecer as características de suas origens, o que possibilitou identificar e analisar três versões de explicação e uso para o Arco de Maguerez: a de Maguerez, a de Bordenave e a de Berbel. Foi possível, também, perceber um processo de reinterpretação/ressignificação do Arco a partir de sua elaboração primeira, em termos de suas etapas, públicos-alvo e ações didáticas em sua utilização. Um ponto comum que permeia as versões explicativas é o seu uso como caminho metodológico voltado para a formação profissional, inicial ou continuada, sendo que nas duas últimas versões a ênfase é na formação de professores. Constatou-se que a problematização ou a elaboração de problemas não estava presente na versão de Maguerez, com as decisões centradas nos elaboradores da proposta. Já na segunda versão, os problemas eram elaborados pelos professores, diferentemente da terceira versão, que é pensada e utilizada para promover esse aprendizado pelos alunos, que são posicionados como protagonistas principais de todo o processo. Maguerez buscava ultrapassar a concepção tradicional de formação, assim como Bordenave e Pereira,sendo que estes apontam o Arco como apropriado para uma pedagogia problematizadora. 

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Publicado

2012-07-07

Como Citar

Navas Berbel, N. A. (2012). A METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO EM TRÊS VERSÕES NO CONTEXTO DA DIDÁTICA E DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Revista Diálogo Educacional, 12(35), 101–118. https://doi.org/10.7213/dialogo.educ.5904