LES ECHANGES ERASMUS EN SUISSE
DOI:
https://doi.org/10.7213/rde.v3i7.4915Resumo
Le 5 juin 2002, à l’Université de Genève, les échanges Erasmus ont fêté leurs dix ans comme dans toute l’Europe. Des étudiants et des enseignants de trois hautes écoles genevoises (Université de Genève, Institut d’études sociales (IES), Ecole supérieure des arts visuels ont pu faire-part de leurs pratiques et observations dans le cadre des échanges européens. Outre l’aspect festif et ludique, cette journée a été également l’occasion de faire le point sur la participation de la Suisse. Il faut rappeler que la Suisse n’est plus membre d’Erasmus depuis 1995. Faisant suite au refus par votation populaire (le 6 décembre 1992) de l’adhésion à l’Espace Economique Européen (EEE), l’accord officiel entre la Suisse et l’Europe est devenu caduc trois ans après ; Pour trouver une place dans ces échanges, la Suisse a négocié un accord transitoire que nous appelons « association silencieuse». Dans une première partie, nous définirons le concept d’échanges lié à deux autres concepts qui sont l’altérité et l’équité. Le croisement de ces trois concepts apporte, selon nous, des dimensions intéressantes quant aux contexte socio-économique et éducatif des participants à ces échanges Erasmus. En deuxième partie, nous étudierons la situation des échanges Erasmus en Suisse et plus particulièrement à l’Université de Genève et à la future Haute Ecole spécialisée Sociale-Santé de la Suisse occidentale (HESS2), deux institutions tertiaires suisses, l’une à tendance académique et l’autre à tendance professionnelle même si les deux organisations développent les deux dimensions. Nous avons choisi la Section des Sciences de l’Education (SSED) de la Faculté de Psychologie et des Sciences de l’Education de l’Université de Genève et l’Institut d’Etudes Sociales (IES) de la Haute Ecole spécialisée Sociale- Santé de la Suisse occidentale (HESS2 qui participent aux échanges Erasmus. En troisième partie, nous nous intéresserons aux statistiques pour comprendre les flux d’étudiants suisses partant pour l’étranger et d’étudiants européens venant à Genève. En quatrième partie, nous nous demanderons quelles sont les incidences du processus de Bologne sur les échanges Erasmus Enfin, nous conclurons notre contribution par une perspective de recherche.
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