Currículo e infância: como temos recebido os recém-chegados ao mundo?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.25.087.DS11

Palavras-chave:

Currículo, Infância, Convite, Transmissão

Resumo

Este artigo busca discutir o currículo no campo educacional em suas articulações com a infância. Toma a ideia arendtiana da relação entre natalidade e renovação de mundo para pensar nos modos como estamos recebendo as crianças na escola hoje. Problematiza os modos de produção da infância contemporânea na escola, que se voltam, cada vez mais, a ocupar o tempo das crianças e pouco lhes oferecem de mundo, empobrecendo suas experiências. Por isso, ousa conjecturar um currículo que produza tempos, espaços e relações mais dignas para as crianças. Numa discussão inicial, analisa o recebimento dos recém-chegados ao mundo, pensando sobre os sentidos e as belezas oferecidas à infância hoje, por meio do currículo. Segue discorrendo sobre a possibilidade de um currículo que se propõe a conduzir sem guiar e encerra a discussão com uma pergunta sobre o currículo: seria este um modo de produção ou um convite?

 

Palavras-chave: Currículo. Infância. Convite. Transmissão.

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Biografia do Autor

Gabriela Venturini, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

Pós-doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Doutora no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) com bolsa Capes/Proex (Programa de Excelência Acadêmica) Mestre em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Especialista em Neurocognição e Aprendizagem e em Neuropsicopedagogia. Graduada em Pedagogia pela Universidade La Salle. Curso Normal (Magistério). Pesquisadora no Projeto Socio Ambiental Unisinos/Petrobrás "EDUCAR PARA CRESCER: UMA ABORDAGEM TRANSVERSAL ENTRE DIREITOS HUMANOS, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE". Professora do curso de Pedagogia e de Psicologia da Universidade LaSalle Canoas. Revisora de periódicos na Revista Olhar de Professor, na Childhood and Philosofy e na revista Educación y Ciencia da Universidade Pedagógica y Tecnológica da Colômbia. Trabalha com formação de professores e com assessoria pedagógica para escolas e secretarias de Educação. Participa do grupo de Estudos Carcarás: Grupo de Estudo e Pesquisa entre Educação Filosófica, Escrita e Leitura. Atua principalmente nos temas: Educação Infantil; Desenvolvimento Infantil, Infâncias; Filosofia com crianças; Infâncias, Práticas Escolares; Alfabetização; Letramento e Formação de professores

Maria Alice Gouvêa Campesato, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)

Doutora em Educação (Unisinos). Bolsista Capes-Print, com Estágio Doutoral na Universidade de Lisboa, Portugal (2020). Mestre em Gestão Educacional (Unisinos). Professora no Mestrado Profissional em Gestão Educacional, na Linha de Pesquisa Gestão Escolar e Universitária (Unisinos). Integra o Grupo de Pesquisa Carcarás: Grupo de Estudo e Pesquisa entre Educação Filosófica, Escrita e Leitura. Pesquisadora nas áreas de História e Filosofia da Educação, atuando, principalmente, nos temas: tempo; atenção; formação docente; práticas pedagógicas; escrita e leitura; inovação e processos de subjetivação na Educação. Foi professora colaboradora do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Especial Inclusiva e o Atendimento Educacional Especializado UNISINOS. Integrou a Equipe Técnico-Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (SMED/PoA). Foi coordenadora do Ensino Fundamental da Rede Pública do município de Porto Alegre; atuo como conselheira no Conselho Municipal de Educação de Porto Alegre. Atuosa como professora de História e de Língua Portuguesa nos Anos Finais do Ensino Fundamental. Coordenou projetos culturais e implementou o Programa Mais Educação em escola de Educação Básica. Possui Graduação em Letras, com habilitação nas Línguas Portuguesa e Inglesa e respectivas literaturas (FAPA), Graduação em História e Especialização em História do Brasil (FAPA). Foi vencedora do 1º Prêmio RBS de Educação na categoria Escola Pública. É professora do Centro Municipal de Educação dos Trabalhadores Paulo Freire.

Elisandro Rodrigues, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutor em Educação [Unisinos]; Mestre em Saúde Coletiva [UFRGS]; com Residência Multiprofissional em Saúde Mental Coletiva [UFRGS]; Especialista em Educação em Saúde Mental Coletiva [UFRGS]; Especialista em Tecnologias da Informação e da Comunicação Aplicadas à Educação [UFSM]; Pedagogo. Professor Adjunto da Departamento de Estudos Básicos da Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul [DEBAS/FACED/UFRGS]. Professor no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul [PPGEDU/UFRGS]. Professor e Pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Avaliação de Tecnologias para o Sistema Único de Saúde (SUS) do Grupo Hospitalar Conceição. Vice Líder do Grupo de Pesquisa Narrativas em Saúde [GHC] e do Grupo de Pesquisa sobre Práticas Pedagógicas em Saúde [GEPPPS-GHC]. Integrante do Núcleo de Pesquisa em Psicanálise, Educação e Cultura - NUPPEC, Eixo 2 - Psicanálise, Educação e Cultura. Possui experiência na área da Educação e da Saúde Coletiva com ênfase nos seguintes temas: Educação em Saúde; Educação na Saúde; Saúde e Educação; Escrever na Saúde; Escrita; Montagem da Escrita e do Pensamento em Educação e Saúde; Tecnologias educacionais em educação em saúde; Processos pedagógicos em educação em saúde; Educação Inclusiva

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Publicado

2025-12-10

Como Citar

Venturini, G., Campesato, M. A. G., & Rodrigues, E. (2025). Currículo e infância: como temos recebido os recém-chegados ao mundo?. Revista Diálogo Educacional, 25(87), 1935–1948. https://doi.org/10.7213/1981-416X.25.087.DS11