Torna-se professor-pesquisador

a complexidade na de(s)colonização da formação de professores

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.078.DS17

Resumo

As diversas demandas implicadas à atuação e à formação de professores têm impulsionado o desenvolvimento de pesquisas, em diferentes áreas do conhecimento, buscando (des)construir e de(s)colonizar paradigmas formativos. Nesse sentido, a presente investigação visa discutir como os fundamentos postulados por Edgar Morin, em sua teoria da complexidade podem contribuir na de(s)colonialização na (trans) formação de professores ao produzirem suas propostas educacionais em um mestrado profissional situado na região norte do estado do Maranhão. O artigo está pautado em uma abordagem de pesquisa qualitativa, organizado a partir de um estudo bibliográfico e documental. As análises dos produtos técnicos tecnológicos educacionais (PTTE) dos egressos evidenciam a necessidade e pertinência de se considerar a complexidade do ser humano como elemento norteador no processo formativo do tornar-se professor-pesquisador.

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Biografia do Autor

Ana Patrícia Sá Martins, Universidade Estadual do Maranhão

Doutora em Linguística Aplicada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos -UNISINOS/RS (2020).Graduada em Letras Licenciatura Plena em Espanhol, pela Universidade Federal do Maranhão (2008) e em História Licenciatura, pela Universidade Estadual do Maranhão (2009). Possui Especialização em Língua Portuguesa, pela UEMA e Mestrado em Educação pela UFMA (2011). Atua como Professora Adjunta no Departamento de Letras da Universidade Estadual do Maranhão. É Professora Permanente no Mestrado Profissional em Educação (PPGE/UEMA) e no Mestrado Acadêmico em Letras (PPGLE/UEMA). É Pesquisadora Associada na Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPEd) e na Associação Brasileira de Linguística Aplicada (ALAB). Coordena pesquisas na graduação e na pós-graduação, dedicando-se, principalmente, aos temas: Formação inicial e continuada de professores; Interculturalidade e Decolonialidade na formação docente; e Multiletramentos e Tecnologias digitais no ensino. É líder do grupo de pesquisa Multiletramentos no Ensino de Línguas (MELP), registrado no Diretório do CNPq.

 

Regina Vilanova-Campelo, Universidade Estadual do Maranhão

Doutora em Ciências, programa Saúde Coletiva, Faculdade de Medicina Universidade de São Paulo (FMUSP). Mestre em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Especialista em Educação Física Escolar - Universidade Estadual do Piauí UESPI. Possui Graduação em Educação Física (UESPI). Atualmente é professora Adjunta da Universidade Estadual do Maranhão UEMA - Diretora do Curso de Graduação em Educação Física. Docente colaboradora nas atividades de ensino e pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação/Mestrado Profissional em Educação (PPGE)/UEMA. Presidente da Federação de Ginástica do Piauí (FEGINPI), trabalho voluntário. Pesquisadora na área de educação física escolar, ensino-aprendizagem em práticas corporais e de lazer, corporeidade, ginástica, manifestações culturais, epidemiologia e saúde. Atualmente os temas de pesquisa mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: desfechos e fatores associados à saúde e qualidade de vida em crianças, adolescentes e adultos; aptidão física; imagem corporal; dança; ginástica, educação física e práticas educativas. Líder do Grupo de Pesquisa SAFE (CNPq/UEMA): Saúde, Atividade Física e Educação e Integrante do OBCORPO (CNPq/UFPI): Observatório do Corpo: mídia, educação e movimento. 

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Publicado

2023-08-15

Como Citar

Sá Martins, A. P., & Vilanova-Campelo, R. C. V.-C. (2023). Torna-se professor-pesquisador: a complexidade na de(s)colonização da formação de professores. Revista Diálogo Educacional, 23(78). https://doi.org/10.7213/1981-416X.23.078.DS17