Astrobiologia e ensino de ciências

articulações no paradigma educacional emergente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.7213/1981-416X.22.072.DS08

Resumo

Dentre as atuais abordagens da pesquisa científica, que buscam a partir de uma visão multidisciplinar estudar os problemas científicos complexos que envolvem a possibilidade de a vida ser intrínseca ao Universo, encontra-se a Astrobiologia. Diante dos pressupostos integradores de uma área inovadora de investigação científica, inquietou-se interrogar: A ótica do paradigma da complexidade pode perspectivar o ensino de temas da astrobiologia no ensino de ciências? Quais são as possibilidades de articulações que podem fundamentar este trabalho? Nessa pesquisa, recorte da fundamentação teórica de uma Dissertação de Mestrado defendida em 2020, buscou-se apontar as consonâncias entre o Paradigma da Complexidade e a emergência da Astrobiologia como campo de pesquisa científica, com vias em traçar aspectos diante das possibilidades de perspectivação do ensino da vida no universo, norteado pela ótica da complexidade no contexto da Educação para a ciência. Para isso, foi empregada uma Pesquisa Qualitativa de cunho bibliográfico pautada na Revisão Sistemática. Mediante a análise, foram discutidas as dimensões disciplinares do conhecimento, bem como foi apresentado um parâmetro geral da Astrobiologia como campo de pesquisa reemergente da ciência e suas potencialidades no contexto educacional. Logo, foi possível articular e inferir possibilidades que podem ser mobilizadas ao trabalhar temas da Astrobiologia na educação para a ciência, norteados pelo enfoque paradigmático da complexidade. Assim, almejou-se com este estudo encaminhar e clamar com urgência e, sobretudo, ampliar ações educativas que visem pelo progresso de mudanças paradigmáticas e reformas de pensamento que contemplem a construção de uma consciência planetária.

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Biografia do Autor

Claudiane Chefer, Universidade Estadual de Maringá

Mestre e Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática da Universidade Estadual de Maringá-PR. Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá-PR. Pós-graduada (latu senso) em Neuropsicopedagogia e Didática para o Ensino das Ciências Biológicas. Atua na área de Formação de professores de Ciências e de Biologia, Ensino por Investigação e pesquisa temáticas da Astrobiologia no ensino das ciências. Experiência na Educação Básica como professora de Ciências pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Atualmente é bolsista de Doutorado pela CAPES/Fundação Araucária em período integral.

André Luis de Oliveira, Universidade Estadual de Maringá

Professor Adjunto Não-Titular efetivo da Universidade Estadual de Maringá (UEM-PR), lotado no Departamento de Biologia do Centro de Ciências Biológicas. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação em Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de ciências, ensino de biologia, ensino de Ciências por Investigação, formação de professores e, identidades docentes. Graduado em Licenciatura Plena em Ciências pela Universidade Estadual de Maringá (2001), especialista em Educação, Planejamento e Gerenciamento do Meio Ambiente pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Campo Mourão-PR (2003), Mestre em Educação para a Ciência e o Ensino de Matemática pela Universidade Estadual de Maringá (2006) e doutor pelo mesmo Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência e a Matemática (2013), da Universidade Estadual de Maringá. Estágio de Pós-Doutorado/PNPD-Programa de Pós-Doutorado CAPES, no Programa de Pós-Graduação, Mestrado em Ensino: Formação Docente interdisciplinar - PPIFOR, Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR/Campus de Paranavaí-PR (2019).

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Publicado

2022-01-15

Como Citar

Chefer, C., & Oliveira, A. L. de. (2022). Astrobiologia e ensino de ciências: articulações no paradigma educacional emergente. Revista Diálogo Educacional, 22(72). https://doi.org/10.7213/1981-416X.22.072.DS08