Technoscience, regulation and language manipulation
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.33.058.AO02Palavras-chave:
Technoscience, language, bullshit, regulation, climate, controversyResumo
The article focuses on some discursive defects that influence on decision-making around issues of science and technology (technoscience). Particularly, the nature and use of the linguistic phenomenon known as bullshit are analysed, and the results of this analysis are placed into the general context of the controversy about climate change. The conclusion emphasizes the relevance of avoiding confusions and humbug in the information available to the public and linked to decisions in the realm of science policy or regulation.
Downloads
Referências
ABBUHL, R.; GASS, S.; MACKEY, A. Experimental research design. In: PODESVA, R.J., SHARMA, D. (eds.). Research Methods in Linguistics. Cambridge: Cambridge University Press, p. 116-134, 2013.
ACHINSTEIN, P. Evidence. In: PSILLOS, S., CURD, M. (eds.). The Routledge Companion to Philosophy of Science. London: Routledge, 2008. p. 337-348
ALLÈGRE, C. La sociedad vulnerable: doce retos de política científica. Barcelona: Paidós, 2007.
BALL, J. Post-Truth: How Bullshit Conquered the World. Londres: Biteback, 2017.
BENGOETXEA, J.B. A Gricean analysis of discoursive strategies in decision-oriented science: Bullshit, uncertainty, and meaning. Filosofia Unisinos, 18(1), pp. 24-35, 2017.
BERGER, M.; LISBOA, M. Ciencia regulatoria / Políticas de regulación basada en la ciencia. Desarrollos empíricos y conceptuales en perspectiva crítica. Administración Pública y Sociedad 7, p. 74-76, 2019.
BERNAL, S. Bullshit and Personality. In: HARDCASTLE, G.L., REISCH, G.A. (eds). Bullshit and Philosophy. Chicago: Open Court, 2006. p. 63-82
BLOCK, D. Post-Truth and Political Discourse. Cham: Palgrave-Macmillan, 2019.
BOK, S. Lying: Moral Choice in Public and Private Life. New York: Vintage Books, 1989.
BRITT HOLBROOK, J. Ethics, Science, Technology, and Engineering: A Global Resource. Farmington Hills, MI: Macmillan Reference USA, 2015.
BRUNNER, R. D. The Policy Movement as a Policy Problem. Policy Sciences 24, p. 65-98, 1991.
CARTWRIGHT, N. Evidence: For Policy, and Wheresoever Rigor is a Must. London: LSE, 2015.
CASTELFRANCHI, Y.; FERNANDES, V. Teoria crítica da tecnología e cidadania tecnocientífica: resistência, ‘insistência”e hacking. Revista de Filosofia Aurora, v. 27, n. 40, p. 167-196, 2015.
CHARLSON, R.J., WIGLEY, T. Sulfate Aerosol and Climatic Change. Scientific American v. 270, n. 2, p. 48-57, 1994.
COHEN, E. Science, Democracy, and Stem Cells. Philosophy Today, Supplement, p. 21-27, 2004.
COHEN, G.A. Si eres igualitarista, ¿cómo es que eres tan rico? Barcelona: Paidós, 2001.
DOUGLAS, H. Bullshit at the Interface of Science and Policy: Global Warming, Toxic Substances, and Other Pesky Problems. In: HARDCASTLE, G. L.; REISCH, G. A. (eds). Bullshit and Philosophy. Chicago: Open Court, 2006. p. 215-228.
FRANKFURT, H.G. On Bullshit. Princeton & Oxford: Princeton University Press, 2005.
FULLER, S. La ciencia de la ciudadanía: más allá de la necesidad de expertos. Diánoia, v. XLVIII, n. 50, p. 33-53, 2003.
FULLER, S. What Can Philosophy Teach Us About the Post-truth Condition. In: PETERS, M. A. et al. (eds.). Post-Truth, Fake News: Viral Modernity & Higher Education. Singapore: Springer Nature, 2018. p. 13-25
FUNTOWICZ, S. O.; RAVETZ, J.R. Uncertainty and Quality in Science for Policy. Dordrecht: Kluwer, 1990.
GALISON, P. Image and Logic: A Material Culture of Microphysics. Chicago: The University of Chicago Press, 1997.
GOUGH, M. Politicizing Science: The Alchemy of Policymaking. Stanford: Hoover Institution Press, 2003.
HARRIS, C. E.; PRITCHARD, M. S.; RABINS, M. J. Engineering Ethics: Concepts and Cases. Belmont: Wadsworth, 2009.
INTEMANN, K. Distinguishing between legitimate and illegitimate values in climate modeling. European Journal of Philosophy of Science, v. 5, p. 217-232, 2015.
KLINKE, A. et al. Precautionary Risk Regulation in European Governance. Journal of Risk Research, v. 9, n. 4, p. 373-392, 2006.
LAMBRIGHT, H. W. Science, Technology, and Public Policy. In: SHAFRITZ, J. M. (ed.). International Encyclopedia of Public Policy Administration. Boulder, Colo: Westview Press, 1998. pp. 2032-2036.
LATOUR, B. Why Has Critique Run out of Steam? From Matters of Fact to Matters of Concern. Critical Inquiry, v. 30, pp. 225-248, 2004.
LITOSSELITI, L. Research Methods in Linguistics. London: Continuum International, 2019.
McINTYRE, L. Post-Truth. Cambridge, Mass.: The MIT Press, 2018.
MICHAELS, D. Doubt is the Product: How Industry’s Assault on Science Threatens Your Health. Oxford: Oxford University Press, 2008.
MITCHAM, C.; FRODEMAN, R. New Dimensions in the Philosophy of Science: Toward a Philosophy of Science Policy. Philosophy Today, n. Suppl., p. 3-14, 2004.
NAGEL, S. S. Enclyclopedia of Policy Studies. New York: Marcel Dekker, 1994.
NEUMANN, V. Political Bullshit and the Stoic Story Of Self. In: HARDCASTLE, G. L.; REISCH, G. A. (eds). Bullshit and Philosophy. Chicago: Open Court, 2006. p. 203-213
ORESKES, N.; CONWAY, E. M. Merchants of Doubts: How a Handful of Scientists Obscured the Truth on Issues from Tobacco Smoke to Global Warming. New York: Bloomsbury, 2010.
PATTEN, B. Truth, Knowledge, or Just Plain Bull: How to Tell the Difference. Amherst: Prometheus Books, 2004.
PENNY, L. Your Call is Important to Us: The Truth about Bullshit. New York: Crown, 2005.
SAREWITZ, D.; PIELKE JR, R. A. The neglected heart of science policy: reconciling supply of and demand for science. Enviromental Science & Policy, v. 10, n. 1, p. 5-16, 2007.
TODT, O.; RODRÍGUEZ, J.; FERNÁNDEZ DE LÚCIO, I. Valores no epistémicos en la ciencia reguladora y en las políticas públicas de ciencia e innovación. Argumentos de Razón Técnica, v. 13, p. 41-56, 2010.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O autor transfere, por meio de cessão, à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 76.659.820/0009-09, estabelecida na Rua Imaculada Conceição, n.º 1155, Prado Velho, CEP 80.215-901, na cidade de Curitiba/PR, os direitos abaixo especificados e se compromete a cumprir o que segue:
- Os autores afirmam que a obra/material é de sua autoria e assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- Os autores concordam em ceder de forma plena, total e definitiva os direitos patrimoniais da obra/material à EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, a título gratuito e em caráter de exclusividade.
- A CESSIONÁRIA empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
- Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
- Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
- Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
- Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Traduzir para qualquer idioma.
- Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
- Distribuir.
- Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
- Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
- Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
- Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
- Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
- Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
- Os autores concordam em conceder a cessão dos direitos da primeira publicação (ineditismo) à revista, licenciada sob a CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION LICENSE, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Os autores autorizam a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
- A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
- Este termo entra em vigor na data de sua assinatura e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
- O não aceite do artigo, pela EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.