El problema del radicalismo cosmológico de Spinoza y Nietzsche: análisis desde dos lecturas nietzscheanas
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.32.056.DS06Palavras-chave:
Nietzsche, Spinoza, Heine, Guyau, radicalismo, panteísmo, ateísmoResumo
Al intentar establecer cuánto debe Nietzsche a Spinoza en la configuración de su visión radical del mundo y quién de los dos da los pasos más decisivos en la disolución de la trascendencia, encontramos diversas dificultades. La primera es que la disputa acerca del ateísmo spinociano parece que no podrá nunca dirimirse en un grado aceptable. La segunda dice relación con la imagen que Nietzsche tiene de Spinoza en tanto puede considerarse sesgada debido al conocimiento indirecto de su obra. La tercera es que para determinar, en parte, qué adeuda la interpretación de Nietzsche al filósofo holandés, se requiere hacer un análisis exhaustivo y pormenorizado de sus autores fuente. Tomando en cuenta estas complejidades, el autor del artículo defiende que para formarse una idea adecuada de la deuda del radicalismo de Nietzsche con Spinoza y para juzgar quién de ellos nos precipita con más relevancia a la pura inmanencia, es necesario ir estudiando sus lecturas sobre el filósofo judío, incluso las más descuidadas, más allá de Kuno Fischer. De acuerdo con ello, en este escrito se analizan dos lecturas de Nietzsche poco utilizadas en esta reflexión, a saber: Heinrich Heine (1797-1856) y Jean-Marie Guyau (1854-1888). Se asume así que, para alcanzar un nivel más alto de claridad en el tema estudiado, se ha de acotar el marco bibliográfico en el que se ha de realizar la hermenéutica de Nietzsche y sus fuentes. Teniendo presente estos presupuestos, se compara el panteísmo, la desantropomorfización del mundo y el conatus sese conservandi de Spinoza, con el monismo, la extramoralidad del mundo y la voluntad de poder de Nietzsche, respectivamente, para evaluar el alcance del radicalismo cosmológico de uno y otro autor.
Downloads
Referências
CAMPIONI, G. et al. Nietzsches persönliche Bibliothek. Berlin-New York: Walter de
Gruyter, 2003.
COMTE-SPONVILLE, A. Jean-Marie Guyau et Spinoza. In: TOSEL, A.; MOREAU, P.-F.; SALEM, J. (dir.). Spinoza au XIXe siècle. Actes des journées d'études organisées à la Sorbonne, 9 et 16 mars, 23 et 30 novembre 1997. Paris: Publications de la Sorbonne, 2007. p. 281-294.
DE PABLOS, R. La filosofía vivida: pensamiento y transformación en Spinoza y Nietzsche. Madrid: Servicios de Publicación. Universidad Complutense de Madrid, 2012.
DE PABLOS, R. La voluntad como deseo consciente: Kuno Fischer entre Spinoza y Nietzsche. Anales del Seminario de Historia de la Filosofía, v. 33, n. 1, p. 137-161, 2016.
FABRO, C. Génesis histórica del ateísmo contemporáneo. In: El ateísmo contemporáneo, v. II, Madrid: Cristiandad, 1971. p. 19-66.
FEUERBACH, L. Geschichte der neuern Philosophie von Bacon von Verulam bis Benedict Spinoza. In: Sämtliche Werke, v.4. Leipzig: Otto Wigand, 1847.
FEUERBACH, L. Vorlesungen über das Wesen der Religion. Nebst Zusätzen und Anmerkungen. Stuttgart: Frommanns, 1908.
FOUILLÉE, A. La liberté et le déterminisme. Paris: Librairie philosophique de Ladrange, 1872.
GUYAU, J.-M. La Morale anglaise contemporaine, morale de l’utilité et de l’évolution. Paris: Germer Baillière, 1879.
GUYAU, J.-M. La morale d'Epicure et ses rapports avec les doctrines contemporaines. Paris: Felix Alcan, 1886.
GUYAU, J.-M. L'irreligion de l'avenir, étude de sociologie. Paris: Felix Alcan, 1887.
HAECKEL, E. Der Monismus als Band zwischen Religion und Wissenschaft. Bonn: Emil Strauss, 1892.
HEINE, H. Über Deutschland. In: Sämtliche Werke: rechtmäßige Original-Ausgabe, v. 5. Hamburg: Hoffmann und Campe, 1861.
LESSING, G.-E. Escritos filosóficos y teológicos. Madrid: Editora Nacional, 1982.
MAINLÄNDER, P. Filosofía de la redención. Madrid: Ediciones Xorki, 2014.
MARTÍNEZ, P. Nietzsche y el despliegue de la libertad. Santiago de Chile: RIL, 2007.
MARTÍNEZ, P.; JEANNET, A.; MEDEL, C. Nietzsche y la polémica con Fouillée. Intus Legere, v. 2, n.1, p. 79-91, 2008.
MORALES, C. Baruch Spinoza: Tratado teológico-político. Madrid: Magisterio Español, 1978.
NIETZSCHE, F. Correspondencia. IV. Enero 1880 – Diciembre 1884. Trad. M. Parmeggiani. Madrid: Trotta, 2010.
NIETZSCHE, F. Kritische Studienausgabe. v. 8. München: Walter de Gruyter, 1999a.
NIETZSCHE, F. Kritische Studienausgabe. v. 9. München: Walter de Gruyter, 1999b.
NIETZSCHE, F. Kritische Studienausgabe. v. 12. München: Walter de Gruyter, 1999c.
NIETZSCHE, F. Kritische Studienausgabe. v. 13. München: Walter de Gruyter, 1999d.
NIETZSCHE, F. La ciencia jovial. Madrid: Biblioteca Nueva, 2001.
NIETZSCHE, F. Poesía completa. Madrid: Trotta, 1998.
SCANDELLA, M. Did Nietzsche Read Spinoza? Some Preliminary Notes on the Nietzsche-Spinoza Problem, Kuno Fischer and Other Sources. Nietzsche-Studien, v. 41,
p. 308-332, 2012.
SCHOPENHAUER, A. Parerga und Paralipomena In: Sämtliche Werke, v. VI. Leipzig: Brockhaus, 1874.
SCHOPENHAUER, A. Parerga y Paralipomena. Escritos filosóficos menores, v. I. Trad. Edmundo González Blanco. Málaga: Ágora, 1997.
SPINOZA, B. Epistolario, Trad. Oscar Cohan, Diego Tatián, Javier Blanco. Buenos Aires. Colihue, 2007.
SPINOZA, B. Ética, Trad. Ángel Rodríguez Bachiller. Buenos Aires: Aguilar, 1980.
WURZER, W. Nietzsche und Spinoza. Freiburg: Albert Ludwigs-Universität, 1974.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A autoria permanece com a pessoa autora da obra, que concede à revista e à PUCPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) o direito de primeira publicação. O conteúdo publicado será regido pela licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual autoriza o compartilhamento do material, desde que devidamente atribuída a autoria e reconhecida a publicação original nesta revista. O autor compromete a cumprir o que segue:
- A pessoa autora manifesta ciência no que diz respeito ao tratamento dos dados necessários para a execução do presente instrumento, o qual será realizado nos ditames do art. 7º, V, da Lei 13.709/2018, declarando a pessoa autora, que foi devidamente informada da finalidade de utilização de seus dados bem como dos direitos que lhe são inerentes, ficando desde já disponibilizado o seguinte canal de comunicação para esclarecimento de qualquer tipo de dúvida https://privacidade.grupomarista.org.br/Privacidade/
- A pessoa autora, desde já, autoriza a Revista de Filosofia Aurora e a EDITORA PUCPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) a utilizar seu nome e imagem nos materiais de divulgação do objeto deste instrumento, em qualquer formato, mídia e meio de comunicação, bem como para as demais finalidades avençadas neste contrato.
- A pessoa autora afirma que a obra/material é de sua autoria e assume integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- A pessoa autora concede à Revista de Filosofia Aurora e à PUCRPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) o direito de primeira publicação da obra/material, de forma gratuita e não exclusiva, conforme os termos da licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. A pessoa autora mantém integralmente os direitos patrimoniais e morais sobre a obra, podendo utilizá-la livremente em outros contextos, desde que respeitada a atribuição da publicação original.
- A PUCRPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
- Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
- Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
- Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
- Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Traduzir para qualquer idioma.
- Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
- Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
- Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
- Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
- Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
- Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
- Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
- A pessoa autora autoriza a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
- A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
- Este termo entra em vigor durante o processo de submissão e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
- O não aceite do artigo, pela Revista de Filosofia Aurora, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.


