“El mundo” de lo más o menos insignificante: de la racionalidad de conceptos y metáforas en Hans Blumenberg
DOI:
https://doi.org/10.7213/aurora.27.041.DS02Resumo
La intención de este artículo es mostrar, a través de la reflexión de Hans Blumenberg sobre la metáfora y el concepto, la comprensión correspondiente de la razón implícita en ella. Una comprensión que la convertirá en, por así decirlo, una facultad de elaboración y construcción de significatividad. Para ello, describiré, en primer lugar, el origen de la metaforología como disciplina auxiliar de la historia conceptual en el contexto de las discusiones institucionales sobre la materia que tuvieron lugar en Alemania en los años cincuenta y sesenta. A continuación, trataré de dar cuenta de los motivos de su transformación en teoría de la inconceptuabilidad y de su alejamiento de la disciplina en cuyo seno se originó. Un alejamiento acaecido en la década de los setenta y en el que se hará evidente el alcance completo de la disciplina recién fundada. A través de la descripción de este decurso se pueden comprender las verdaderas implicaciones filosóficas de la metáfora en la obra de Hans Blumenberg, tanto en su dimensión histórica como en la antropológica. Intentaremos, por último, hacer visibles los rendimientos de la racionalidad implícitos mediante la comparación de la forma de operar de metáforas y conceptos ilustrada con algunos pasajes de la obra póstuma del autor de Lübeck Theorie der Unbegrifflichkeit. En última instancia, esto nos permitirá comprender como la reivindicación filosófica de la metáfora y del mito aparejada a ella no se hará aquí en nombre de una impugnación de la racionalidad, sino desde una consideración desencantada de lo que ésta significa y de lo que puede aportar.Downloads
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