O conceito de função na ecologia contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.7213/revistadefilosofiaaurora.7765Resumo
O discurso funcional é tanto ubíquo quanto central na ecologia contemporânea, principalmente no contexto das pesquisas sobre biodiversidade e funcionamento ecossistêmico, que emergiram nos anos 1990 em meio à crise da biodiversidade. Entretanto, a despeito dessa forte presença na ecologia, o discurso funcional ainda não tem sido investigado de maneira adequada nesta ciência (ou em sua filosofia), na medida em que muitos problemas fundamentais a respeito do tema ainda permanecem sem respostas claras. Por um lado, os ecólogos que lançam mão de explicações funcionais parecem simplesmente tomar como dado ou autoevidente o conceito de função. Contudo, ele nada tem de trivial, tendo em vista os problemas filosóficos suscitados pela linguagem funcional ou teleológica nas explicações biológicas, pelo menos desde Aristóteles. Por outro lado, poucos filósofos da ciência têm se mostrado especialmente interessados nos problemas epistemológicos associados ao discurso funcional em ecologia. Tomando essa situação como ponto de partida, nossa abordagem neste artigo se dá em três etapas. Inicialmente, procedemos a uma análise conceitual de função na ecologia atual, com ênfase nos estudos que relacionam a biodiversidade às propriedades ecossistêmicas. Esboçamos três significados principais do conceito, mostrando os pressupostos e as implicações associados a cada um deles. Num segundo momento, procedemos a uma análise das razões que levam a suspeitas ou objeções contra a linguagem funcional na ecologia. Por fim, num terceiro momento, lançamos algumas sugestões sobre como fundamentar ou dar mais clareza ao discurso funcional na ecologia contemporânea.Downloads
Referências
ACOT, P. Histoire de l’ecologie (Que sais-je?). Paris: pressesuniversitairesde France, 1994;
AYALA, F. InWilliamPaley shadow: Darwinexplanationof design. Ludus Vitalis, v. 12, p. 53-66, 2004;
ALMEIDA, A. M. O papel funcional da biodiversidade: uma análise epistemológica do Programa de Pesquisa Biodiversidade -Funcionamento Ecossistêmico. 2004. 156 f. Dissertação (Mestrado emEnsino, Filosofia e História dasCiências) – Universidade Federal da Bahia e Universidade Estadual de Feira de Santana, Salvador, 2004;
ALMEIDA, A. M.; EL-HANI, C. N. A atribuição de função à biodiversidade se¬gundo a visão do ‘papel causal’: uma análise epistemológica do discurso ecológico dasúltimasduasdécadas. Filosofia e História da Biologia, v. 1, p. 21-39, 2006;
ALTIERI, M. A. The ecological role of biodiversity inagroecosystems. Agriculture Ecosystems and Environment, v. 74, p. 19-31, 1999. doi:10.1016/ S0167-8809(99)00028-6;
BEGON, M.; TOWNSEND, C.; HARPER, J. Ecologia: de indivíduosa ecos-sistemas. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007;
CAPONI, G. La ciencia de lo sustentable: razónde serdel discurso funcional enecología. Principia, v. 14, p. 349-373, 2010;
COLLIER, J. Autonomy andprocessclosure asthe basisforfunctional¬ity. Annals of the New York Academy of Science, v. 901, p. 280-291, 2000. doi:10.1111/j.1749-6632.2000.tb06287.x;
COLYVAN, M. etal. Philosophical issuesinecology: recenttrendsandfuture directions. Ecology and Society, v. 14, p. 22, 2009;
CUMMINS, R. Functional analysis. The Journal of Philosophy, v. 72, p. 741-765, 1975. doi:10.2307/2024640;
CUMMINS, R.; ROTH, M. Traitshave notevolvedto functionthe way they do because of a pastadvantage. In: AYALA, M. F. J.; ARP, R. (Ed.). Contemporary debates in philosophy of biology. Oxford: Wiley-Blackwell, 2010. p. 72-85;
CLEMENTS, F. E. Nature andstructure of the climax. Journal of Ecology, v. 24, p. 252-284, 1936. doi:10.2307/2256278;
CLEMENTS, F. E. Plant succession: ananalysisof the developmentof vegeta¬tion. Publicationn. 242.Washington: Carnegie Institutionof Washington, 1916;
CRAVER, C. F. Role functions, mechanisms, andhierarchy. Philosophy of Science, v. 68, p. 53-74. 2001. doi:10.1086/392866;
CRUZ, L. C.; ROCHA, P. L. B.; EL-HANI, C. N. A prática científica na ecolo¬gia de comunidades: diálogosentre empirismo e teoria na literatura científica. Filosofia e História da Biologia, v. 2, p. 257-278, 2007;
DAGG, J. Ecosystemorganizationasside-effectsof replicatorandin¬teractoractivities. Biology and Philosophy, v. 18, p. 491-492, 2003. doi:10.1023/A:1024128115666;
DEWEY, J. Logic: the theory of inquiry. New York: Henry HoltandCo., 1938;
DÍAZ, S.; CABIDO, M. Vive la différence: plantfunctional diversity mattersto ecosystemprocesses. Trends in Ecology and Evolution, v. 16, p. 646-655, 2001. doi:10.1016/S0169-5347(01)02283-2;
ELTON, C. Animal ecology. New York: Macmillan, 1927;
ELTON, C. The ecology of invasions by animals and plants. London: Methuen, 1958;
FISHER, B.; TURNER, R. K.; MORLING, P. Defining andclassifying ecosystemservicesfordecisionmaking. Ecological Economics, v. 68, p. 643-653, 2009. doi:10.1016/j.ecolecon.2008.09.014;
FROMM, O. Ecological structure andfunctionsof biodiversity aselementsof itstotal economic value. Environmental and Resource Economics, v. 16, p. 303-328, 2000. doi:10.1023/A:1008359022814;
GODFREY-SMITH, P. Functions: consensuswithoutunity. Pacific Philosophical Quarterly, v. 74, p. 196-208, 1993;
GLEASON, H. A. The individualistic conceptof the plantassociation. Bulletin of the Torrey Botanical Club, v. 53, p. 7-26, 1926. doi:10.2307/2479933;
GLEICK, J. The information: a history, a theory, a flood. New York: Pantheon, 2011;
HÄTTENSCHWILLER, S.; FROMIN, N.; BARANTAL, S. Functional diver¬sity of terrestrial microbial decomposersandtheirsubstrates. Comptes Rendus Biologies, v. 334, p. 392-402, 2011. doi:10.1016/j.crvi.2011.03.001;
HUBBELL, S. P. The unified neutral theory of biodiversity and biogeogra¬phy. Princeton: PrincetonUniversity Press, 2001;
HUNEMAN, P. Aboutthe conceptual foundationsof ecological engineering: stability, individuality andvalues. Procedia Environmental Sciences v. 9, p. 72-82, 2011. doi:10.1016/j.proenv.2011.11.013;
JAX, K. Functionand“functioning” inecology: whatdoesitmean? Oikos, v. 111, p. 641-648, 2005. doi:10.1111/j.1600-0706.2005.13851.x;
JAX, K. Canwe define ecosystems? onthe confusionbetweendefinitionanddescriptionof ecological concepts. Acta Biotheoretica, v. 55, p. 341-355, 2007. doi:10.1007/s10441-007-9024-7;
JOST, L. Entropy anddiversity. Oikos, v. 113, p. 363-375, 2006. doi:10.1111/ j.2006.0030-1299.14714.x;
LANARI, M. O.; COUTINHO, R. Biodiversidade e Funcionamento de Ecossistemas: síntese de umparadigma e sua expansão emambientesmarinhos. Oecologia Australis, v. 14, p. 959-988, 2010. doi:10.4257/oeco.2010.1404.09;
LOVELOCK, J. E. Handsupforthe Gaia hypothesis. Nature, v. 344, p.100-102, 1990. doi:10.1038/344100a0 ;
LOVELOCK, J. E. Gaia umModelo para a Dinâmica Planetária e Celular. In: THOMPSON, W. I. (Org.). Gaia uma Teoria do Conhecimento. São Paulo: Editora Gaia, 2000. p. 77-90;
MAY, R. M. Stability and complexity in model ecosystems. Princeton: PrincetonUniversity Press, 1973;
McLAURIN, J.; STERELNY, K. What is Biodiversity? Chicago: Chicago University Press, 2008. doi:10.7208/chicago/9780226500829.001.0001;
MAGURRAN, A. Measuring biological diversity. Oxford: Blackwell Science, 2004;
MOSSIO, M., SABORIDO, C.; MORENO, A. Anorganizational accountforbiological functions. British Journal for the Philosophy of Science, v. 60, p. 813-841, 2009. doi:10.1093/bjps/axp036;
McARTHUR, R.; WILSON, E. O. Anequilibriumtheory of insularzoogeo¬graphy. Evolution, v. 17, p. 373-387, 1963. doi:10.2307/2407089;
McINTOSH, R. P. The background of ecology: conceptandtheory. Cambridge: Cambridge University Press, 1985. doi:10.1017/CBO9780511608537;
MILCU, A. etal. Biotic carbonfeedbacksina materially closedsoil-vegetation¬-atmosphere system. Nature Climate Change, v. 2, p. 281-284, 2012. doi:10.1038/ nclimate1448;
MILLENNIUM ECOSYSTEM ASSESSMENT. Ecosystems and human well-being: biodiversity synthesis. Washington: WorldResourcesInstitute, 2005;
NADROWSKI, K.; WIRTH, C.; SCHERER-LORENZEN, M. Isforestdiversi¬ty driving ecosystemfunctionandservice? Current Opinion in Environmental Sustainability, v. 2, p. 75-79, 2010. doi:10.1016/j.cosust.2010.02.003;
NAEEM, S. Speciesredundancy andecosystemreliability. Conservation Biology, v. 12, p. 39-45, 1998. doi:10.1111/j.1523-1739.1998.96379.x;
NAEEM, S. Ecosystemconsequencesof biodiversity loss: the evolutionof a par¬adigm. Ecology, v. 83, p. 1537-1522, 2002. doi:10.1890/0012-9658(2002)083[1537: ECOBLT]2.0.CO;2;
NUNES-NETO, N. F.; EL-HANI, C. N. Gaia, teleologia e função. Episteme, v. 11, p. 15-48, 2006;
NUNES-NETO, N. F.; EL-HANI, C. N. Functional explanations in biol¬ogy, ecology, andearthsystemscience: contributionsfromphilosophy of biol¬ogy. Boston Studies in the Philosophy of Science, v. 290, p. 185-200, 2011. doi:10.1007/978-90-481-9422-3_13;
NORTON, B. Environmental ethicsandweak anthropocentrism. In: LIGHT, A.; ROLSTON III, H. (Ed.). Environmental ethics: ananthology. Malden: Blackwell, 2003. p. 163-174;
ODLING-SMEE, F. J.; LALAND, K. N.; FELDMAN, M. W. niche construction: the neglected process in evolution. New Jersey: PrincetonUniversity Press, 2003;
ODUM, E. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988;
OKSANEN, M.; PIETARINEN, J. (Org.). Philosophy and biodiversity. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. doi:10.1017/CBO9780511498527;
PETERS, R. H. A critique for ecology. Cambridge: Cambridge University Press, 1991;
PFISTERER, A. B. etal. Rapiddecay of diversity–productivity relationshipsafterinvasioninexperimental plantcommunities. Basic and Applied Ecology, v. 5, p. 5-14, 2004. doi:10.1078/1439-1791-00215;
PICKETT, S.; KOLASA, J.; JONES, C. Ecological understanding: the na¬ture of theory andthe theory of nature. London: Elsevier, 2007;
PETCHEY, O.; GASTON, K. Functional diversity, speciesrichnessandcommunity composition. Ecology letters, v. 5, p. 402-411, 2002. doi:10.1046/ j.1461-0248.2002.00339.x;
PETCHEY, O.; GASTON, K. Functional diversity: back to ba¬sicsandlooking forward. Ecology Letters, v. 9, p. 741-758, 2006. doi:10.1111/j.1461-0248.2006.00924.x;
RICOTTA, C. Throughthe jungle of biological diversity. Acta Biotheoretica, v. 53, p. 29-38, 2005. doi:10.1007/s10441-005-7001-6;
SABORIDO, C.; MOSSIO, M.; MORENO, A. Biological organizationandcross-generationfunctions. British Journal for the Philosophy of Science, v. 62, p. 583-606, 2011. doi:10.1093/bjps/axq034;
SARKAR, S. Ecology. Stanford Encyclopedia of Philosophy. 2005. Available at: <http://plato.stanford.edu/entries/ecology/>. Accesson: 27 jun. 2012;
SARKAR, S. Fromecological diversity to biodiversity. In: HULL, D.; RUSE, M. (Ed.). The Cambridge Companion to the Philosophy of Biology. Cambridge: Cambridge University Press, 2007. p. 388-409. doi:10.1017/ CCOL9780521851282.021;
SCHEINER, S. M.; WILLIG, M. R. A general theory of ecology. Theoretical Ecology, v. 1, p. 21-28, 2008. doi:10.1007/s12080-007-0002-0;
SCHEINER, S.; WILLIG, M. The theory of ecology. London: University of Chicago Press, 2011. doi:10.7208/chicago/9780226736877.001.0001;
SHANNON, C. E.; WEAVER, W. The mathematical theory of communica¬tion. Urbana: University of IllinoisPress, 1949;
SOBER, E.; WILSON, D. S. Unto others: the evolutionandpsychology of unselfishbehavior. Cambridge: HarvardUniversity Press, 1998;
SWENSON, W.; ARENDT, J.; WILSON, D. S. Artificial selectionof mi¬crobial ecosystemsfor3-chloroaniline biodegradation. Environmental Microbiology, v. 2, p. 564-571, 2000. doi:10.1046/j.1462-2920.2000.00140.x;
SWENSON, W.; WILSON, D. S.; ELIAS, R. Artificial ecosystemselection. PNAS, v. 97, p. 9110-9114, 2000. doi:10.1073/pnas.150237597;
TILMAN, D. Causes, consequencesandethicsof biodiversity. Nature, v. 405, p. 208-211, 2000. doi:10.1038/35012217;
TILMAN, D. Effectsof diversity andcompositionongrasslandstability andproductivity. In: PRESS, M. C.; HUNTLY, N. J.; LEVIN, S. (Ed.). Ecology: achievementandchallenge. Blackwell Science: Oxford, 2001. p. 183-207;
TILMAN, D. etal. Forecasting agriculturally drivenglobal environmental change. Science, v. 292, p. 281-284, 2001. doi:10.1126/science.1057544;
WRIGHT, L. Functions. The Philosophical Review, v. 82, n. 2, p. 139-168, 1973. doi:10.2307/2183766.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A autoria permanece com a pessoa autora da obra, que concede à revista e à PUCPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) o direito de primeira publicação. O conteúdo publicado será regido pela licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual autoriza o compartilhamento do material, desde que devidamente atribuída a autoria e reconhecida a publicação original nesta revista. O autor compromete a cumprir o que segue:
- A pessoa autora manifesta ciência no que diz respeito ao tratamento dos dados necessários para a execução do presente instrumento, o qual será realizado nos ditames do art. 7º, V, da Lei 13.709/2018, declarando a pessoa autora, que foi devidamente informada da finalidade de utilização de seus dados bem como dos direitos que lhe são inerentes, ficando desde já disponibilizado o seguinte canal de comunicação para esclarecimento de qualquer tipo de dúvida https://privacidade.grupomarista.org.br/Privacidade/
- A pessoa autora, desde já, autoriza a Revista de Filosofia Aurora e a EDITORA PUCPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) a utilizar seu nome e imagem nos materiais de divulgação do objeto deste instrumento, em qualquer formato, mídia e meio de comunicação, bem como para as demais finalidades avençadas neste contrato.
- A pessoa autora afirma que a obra/material é de sua autoria e assume integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando, desde já, que a obra/material a ser entregue é original e não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- A pessoa autora concede à Revista de Filosofia Aurora e à PUCRPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) o direito de primeira publicação da obra/material, de forma gratuita e não exclusiva, conforme os termos da licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional. A pessoa autora mantém integralmente os direitos patrimoniais e morais sobre a obra, podendo utilizá-la livremente em outros contextos, desde que respeitada a atribuição da publicação original.
- A PUCRPRESS (Associação Paranaense de Cultura - EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT) empregará a obra/material da forma como melhor lhe convier, de forma impressa e/ou on line, inclusive no site do periódico da EDITORA UNIVERSITÁRIA CHAMPAGNAT, podendo utilizar, fruir e dispor do mesmo, no todo ou em parte, para:
- Autorizar sua utilização por terceiros, como parte integrante de outras obras.
- Editar, gravar e imprimir, quantas vezes forem necessárias.
- Reproduzir em quantidades que julgar necessária, de forma tangível e intangível.
- Adaptar, modificar, condensar, resumir, reduzir, compilar, ampliar, alterar, mixar com outros conteúdos, incluir imagens, gráficos, objetos digitais, infográficos e hyperlinks, ilustrar, diagramar, fracionar, atualizar e realizar quaisquer outras transformações, sendo necessária a participação ou autorização expressa dos autores.
- Traduzir para qualquer idioma.
- Incluir em fonograma ou produção audiovisual.
- Distribuir mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permite ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda e nos casos em que o acesso às obras ou produções se faça por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usuário.
- Incluir e armazenar em banco de dados, físico, digital ou virtual, inclusive nuvem.
- Comunicar direta e/ou indiretamente ao público.
- Incluir em base de dados, arquivar em formato impresso, armazenar em computador, inclusive em sistema de nuvem, microfilmar e as demais formas de arquivamento do gênero;
- Comercializar, divulgar, veicular, publicar etc.
- Quaisquer outras modalidades de utilização existentes ou que venham a ser inventadas.
- A pessoa autora autoriza a reprodução e a citação de seu trabalho em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, dentre outros, desde que a fonte seja citada.
- A presente cessão é válida para todo o território nacional e para o exterior.
- Este termo entra em vigor durante o processo de submissão e é firmado pelas partes em caráter irrevogável e irretratável, obrigando definitivamente as partes e seus sucessores a qualquer título.
- O não aceite do artigo, pela Revista de Filosofia Aurora, tornará automaticamente sem efeito a presente declaração.


