Eficácia do direito ao lazer do professor: elemento para manutenção da ordem econômica brasileira
DOI:
https://doi.org/10.7213/rev.dir.econ.socioambienta.06.001.AO03Palabras clave:
Professor. Direito ao Lazer. Precarização. Ordem Econômica.Resumen
Este artigo investigou a precarização do trabalho docente, com foco no ensino superior, abordando a articulação entre tempo de trabalho e tempo de vida dos professores, e a importância deste profissional para a manutenção e desenvolvimento da ordem economica brasileira. Apresentou as relações do tempo de trabalho com o tempo de vida, e a necessidade da eficácia do Direito ao Lazer para garantir a fruição deste momento. Analisou a legislação vigente que ampara o trabalhador, expondo o contido na Constituição Federal de 1988 e na Consolidação das Leis do Trabalho, dando destaque para jornada de trabalho e a utilização do tempo livre. Apresentou a forma de ser do trabalho docente na atualidade, as inovações tecnológicas, organização do trabalho e o modo de gestão. Também foram verificadas as condições existenciais de produção do conhecimento e em que medida o conhecimento tornou-se mercadoria comercializável e geradora de lucro. Investigou-se o modo de organização do tempo disponivel como tempo de vida e lazer dos professores e os impactos das condições objetivas do trabalho docente sobre a saúde e qualidade de vida destes profissionais. Utilizou-se o método dialético e pesquisa bibliográfica, recorrendo ao procedimento dedutivo.Descargas
Citas
ALVES, Giovanni. Trabalho e estranhamento: saúde e precarização do homem-que-trabalha.São Paulo: LTr, 2012.
_____. Dimensões da Precarização do trabalho: ensaios de sociologia do trabalho.Bauru: Canal6, 2013.
Anuário Estatístico. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. –vol. 1(2001) -. –São Paulo: UNESP, APE, 2011. Disponível em: https://ape.unesp.br/anuario/index.php. Acesso em; 13 jun. 2014.
BACAL. Sarah. Lazer e o Universo dos Possíveis.São Paulo: Aleph, 2003.
BOSI, A. P. A precarização do trabalho docente nas instituições de ensino superior do Brasil nesses últimos 25 anos.Educação e Sociedade. Campinas, v.28, n.101, p. 1503-1523, set./dez. 2007.
BRASIL. Constituição (1934). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao
htm. Acesso em: 13 jun. 2014.
_____. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.São Paulo: Saraiva, 2003.
_____. CLT –Consolidação dasLeis do Trabalho.São Paulo: Saraiva, 2003.
CHESNAIS, François. A mundialização do Capital.São Paulo: Xamã, 1996.
DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Perspectiva, 1973.
HYPOLITO, Álvaro Moreira; VIEIRA, Jarbas Santos; PIZZI, Laura Cristina Vieira. Reestruturação curricular e autointensificação do trabalho docente.Currículo sem Fronteiras. v.9, n.2,Jul/Dez 2009. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol9iss2articles/hypolito-vieira-pizzi.pdf. Acesso em: 20 jun. 2014.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e educação.3ª ed. Campinas: Papirus, 1995.
MARTINS, Sergio Pinto. Comentários à CLT.13ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MARX, Karl. Manuscritos econômicos-filosóficos in:FROMM, E. Conceito Marxis-ta do homem.Trad. Octávio A Velho. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
_____. Elementos Fundamentales para la critica de la economia politica(borrador) 1857-1858 [Grundrisse]. Buenos Aires: Siglo XXI Argentina Editores, vol.2, 1973.
MEDEIROS, Ethel Bauzer. O lazer no planejamento urbano.Rio de Janeiro: FGV, 1971.
MÉSZÁROS, István. Para além do Capital.Campinas: Boitempo editorial, 2002.
NAVARRO, V. Trabalho, saúde e tempo livre sob os domínios do capital.in PADI-LHA, V.(org.) Dialética do lazer. São Paulo, 2006.
NEGRI, Antonio e LAZZARATO, Maurizio. Trabalho Imaterial. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
REQUIXA, Renato. Sugestões de diretrizes para uma política nacional de lazer. São Paulo: SESC, 1980.
RUSSEL, Bertrand. O elogio ao Ócio.Rio de Janeiro: Sextante, 2002.
ROSSO, Sadi Dal. Mais trabalho: a intensificação do labor na sociedade contempo-râneo.São Paulo: Boitempo, 2008.
SANT’ANA, Raquel Santos (Orgs.); LOURENÇO, Edvânia; NAVARRO, Vera, BER-TANI, Iris; SILVA, José F.S. da. O Avesso do TrabalhoII. 1ª ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
SANTOS, L. L. de C. P. formação de professores na cultura do desempenho.Educ. Soc., Campinas, vol. 25, n. 89, p. 1145-1157, Set./Dez., 2004.
SILVA, E.P.; SILVA JR, J.R. Estranhamento e desumanização nas relações de traba-lho na instituição universitáriapública. Revista HISTEDBR On-line.Campinas, número especial, p. 223-238, 12 fev. 2013.
SILVA JÚNIOR, João dos Reis.; SUISSARDI, Valdemar. Trabalho intensificado nas federais: pós-graduação e produtivismo acadêmico.São Paulo: Xamã Editora, 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
- Autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons - Atribución 4.0 Internacional, que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.
- Autores tienen autorización para asumir contratos adicionales separadamente, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Autores tienen permiso y son estimulados a publicar y difundir su trabajo online (ej.: en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar alteraciones productivas, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (Véase El Efecto del Acceso Libre).