A REFORMA DO ENSINO PROFISSIONAL, DE FERNANDO DE AZEVEDO, NA ESCOLA NORMAL DE ARTES E OFÍCIOS WENCESLAU BRAZ
DOI:
https://doi.org/10.7213/rde.v5i14.7349Resumen
Este artigo estabelece uma relação entre as mudanças promovidas na Escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Braz, em decorrência da reforma do ensino técnico profissional da capital da república brasileira, durante os anos de 1927- 1930, e as idéias que caracterizaram o movimento da Escola Nova. Os objetivos foram: avaliar se a reforma do ensino profissional promovida por Fernando de Azevedo apresenta características do movimento da escola nova; examinar a importância dessas reformas para o ensino profissional e, por fim, identificar o impacto da reforma no âmbito da Escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Braz, uma instituição escolar que, em sua organização e prática, mantinha-se dependente tanto do governo federal, quanto do governo do Distrito Federal. A Escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Braz, única escola normal que formou professores habilitados a lecionarem nas escolas de aprendizes e artífices, entre 1918 e 1937, foi criada pelo Decreto 1880, de 11 de agosto de 1917, no Distrito Federal, numa parceria entre o governo da União e o da Prefeitura do Distrito Federal. Embora estivesse subordinada ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, foi em decorrência da Reforma Educacional ocorrida durante a gestão de Fernando de Azevedo (1894-1974), na direção da Instrução Pública do governo do Distrito Federal, que se implantou o novo Regulamento do Ensino Profissional, em 1929, que vigorou até o fechamento da Escola e que atingiu também o ensino primário e o normal. No livro Novos Caminhos e novos fins encontram-se reunidos os pronunciamentos que Fernando de Azevedo fez, justificando e explicando os princípios da reforma e que se constitui numa fonte de referência obrigatória para esta pesquisa, juntamente com o Regulamento implantado em 1929 na Escola Wenceslau Braz.Descargas
Citas
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