A RELAÇÃO AFETIVA NA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: DIFERENTES SIGNIFICADOS E FORMAS DE ATUAÇÕES

Autores

  • Eloisa Quadros Fagali Instituto Sedes Sapientiae, PUCSP e Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.7213/rde.v7i20.4234

Resumo

Este artigo fornece elementos para reflexões sobre a conexão entre as relações afetivas e o processo cognitivo, nas situações de aprendizagem. Pesquisas de natureza participativa e qualitativa e projetos psicopedagógicos têm sido realizados em diferentes contextos do Brasil. Estes estudos focalizam as influências do contexto cultural, dos mitos e dos diferentes estilos dos aprendizes sobre os valores e significados que esses sujeitos atribuem às relações afetivas nas diferentes situações de aprendizagem. As experiências revelaram que ambas as relações afetivas positiva e negativa entre profissionais, aprendizes e objeto do conhecimento são responsáveis pelas mudanças no processo de aprendizagem e ensino. Este artigo focaliza a importância de se considerar as diferentes dimensões do afeto nas múltiplas formas do aprendiz atuar como professor, cuidador, junto aos colegas de trabalho e aos aprendizes nos diferentes ciclos de vida: infantil, juvenil e adulto.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRONFENBRENNER, I. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

BYINGTON, C. A pedagogia simbólica. Rio Janeiro, RJ: Rosa dos Ventos, 1995.

BUROW, A. O. Gestaltpedagogia um caminho para a escola e a educação. São Paulo, SP: Summus, 1981.

FAGALI, E. Q. Múltiplas formas de aprender: novos paradigmas da pósmodernidade. São Paulo, SP: Unidas-Integração, 2001a.

_____. A dinâmica relacional, a subjetividade, o múltiplo e o transitar na aprendizagem de adolescentes de quinta série. Tese (Doutorado) – PUC, São Paulo, 2001b.

_____. Diferentes instâncias do aprender e influências do contexto cultural: uma abordagem fenomenológica ecossistêmica. RevistaConstruçãoPsicopedagógica. São Paulo, v. 17, n.9, 2004a.

_____. O aprender na transição mediado pelo pensamento imaginário-metafórico ecossistêmico. In Masini, E.(org), Condições para aprender. São Paulo, SP: Vetor, 2004b.

_____ . Criando espaços para novas contribuições psiopedagógicas: entre contexto clínico e institucional: abordagem multireferencial fenomenológica ecossistêmica. In MASINI, E. Uma jornada de reflexão sobre a prática em psicopedagogia. São Paulo, SP: Vetor, 2005a.

_____ . Encontros entre arteterapia e psicopedagogia: a relação dialógica terapeuta e cliente, educador e aprendiz In Ciornai (org), Percursos em arteterapia. São Paulo,SP: Summus, 2005s.

_____. Múltiplos sentidos doterapêutico: intervenções psicopedagógicas em diferentes contextos de aprendizagem. Psicopedagogia: Revista da Associação Brasileira de Psicopedagogia, 2006. (no prelo).

FREIRE, P. Criando o método de pesquisa participativa. In: BRANDÃO (Org.). Pesquisa participante. São Paulo, SP: Brasiliense, 1999.

HYCNER, R. Jacobs. Relação e cura em gestalt –terapia. São Paulo, SP: Summus 1997.

JUNG, C. O homem e seus símbolos . Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira, 1985.

MATURANA, E. A ontologia da realidade. Belo Horizonte: UFMG, 1997.

MORIN, E. Ciência com consciência. São Paulo, SP: Bertrand Brasil, 1996.

_____ . O método 3: o conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulinas, 1999. POLSTER, I. E. M. Gestaltterapia integrada. Rio de Janeiro, RJ: Interlivro 1979.

WILBER, K. Espectro da consciência. São Paulo, SP: Cultrix, 1997.

WINICOTT, D.T. O brincar e a realidade. São Paulo, SP: Imago, 1975.

Downloads

Publicado

2007-07-17

Como Citar

Quadros Fagali, E. (2007). A RELAÇÃO AFETIVA NA SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM: DIFERENTES SIGNIFICADOS E FORMAS DE ATUAÇÕES. Revista Diálogo Educacional, 7(20), 51–64. https://doi.org/10.7213/rde.v7i20.4234