LIBERTINAGEM COMO LINGUAGEM Refletindo as analogias

Autores/as

  • Francisco Verardi Bocca Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.7213/rfa.v18i23.8588

Resumen

O presente artigo tem a intenção de refletir sobre a noção de logoteta
atribuída por Barthes a Sade. Para isso ele admite que a despeito da
língua de Sade apresentar um caráter artificial, o que a distinguiria da
linguagem natural tematizada por Saussure, não obstante, em sua
formulação recorre às mesmas operações que dão constituição à
linguagem natural, o que permite pensar que a noção de língua se aplica à organização da orgia, em particular, e à obra de Sade, em sentido geral. Aqui veremos que Barthes, a exemplo do que propôs Saussure, mais uma vez realiza uma extrapolação da noção de língua, que foi a princípio concebida como o objeto próprio da lingüística, a outros sistemas simbólicos não lingüísticos. Por conta disso, haveremos de investigar até que ponto a nova língua de Sade compartilha da natureza arbitrária e imotivada da língua saussuriana. Em outras palavras, a adequação do uso do conceito de língua à ordenação erótica que Sade concebe e que Barthes reconhece segundo um estatuto de linguagem.

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Citas

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Publicado

2006-05-10

Cómo citar

Verardi Bocca, F. (2006). LIBERTINAGEM COMO LINGUAGEM Refletindo as analogias. Revista De Filosofía Aurora, 18(23), 53–72. https://doi.org/10.7213/rfa.v18i23.8588