O transhumanismo e a questão antropológica

Autores/as

  • Wendell Evangelista Soares Lopes Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.7213/1980-5934.32.055.DS03

Palabras clave:

Transhumanismo, transhumanistas, ioconservadores, natureza humana,

Resumen

Quando nos detemos à querela recente sobre o enhancement, especialmente àquela que tem colocado em lados opostos bioconservadores e transhumanistas, não pode passar despercebido que pressuposições e mesmo concepções muito ingênuas sobre o homem se encontram no fundo do debate. No estudo que apresentaremos, buscaremos mostrar duas teses: antes de tudo, tentaremos evidenciar que tal querela formada em torno do enhancement é uma reformulação da querela que outrora envolveu a arte alquímica nos tempos medievais e renascentistas – arte cujo impulso deu grande influxo ao ideal prático-transformador da ciência. Em segundo lugar, mostraremos que a atual controvérsia em torno do transhumanismo padece, em termos ontológicos, de problemas semelhantes àqueles que atormentavam o debate sobre aquela antiga arte. Por fim, deixaremos, entretanto, indicado que o esclarecimento das questões ontológicas envolvidas em tal controvérsia não eliminam necessariamente outras questões de ordem ética e política, as quais precisam certamente de um estudo complementar.


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Biografía del autor/a

Wendell Evangelista Soares Lopes, Universidade Federal de Mato Grosso

Professor adjunto I do curso de filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso.

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Publicado

2020-04-20

Cómo citar

Lopes, W. E. S. (2020). O transhumanismo e a questão antropológica. Revista De Filosofía Aurora, 32(55). https://doi.org/10.7213/1980-5934.32.055.DS03