PRÁXIS DE JESUS E PRÁXIS DA LIBERTAÇÃO À LUZ DO ANTICRISTO DE NIETZSCHE

Autores/as

  • Edélcio Ottaviani Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP)

DOI:

https://doi.org/10.7213/rfa.v19i24.2155

Resumen

O artigo procura resgatar o sentido da práxis no pensamento nietzschiano e demonstrar como ele se associa à compreensão socrática de não submeter a práxis à teoria, segundo o pensamento desenvolvido por Hannah Arendt, à luz do estudo desenvolvido por Jacques Taminiaux. Procuramos associar esta reflexão a um momento particular da história latino-americana, em que milhares de pessoas foram perseguidas, torturadas e assassinadas por quererem realizar na prática um projeto de libertação. Neste sentido, apresentamos a práxis da libertação como uma forma concreta de liberação da alienação e como ação concreta de autoformação do sujeito em seu combate às ditaduras militares, defensoras incontestes da violência inescrupulosa do capital. Numa atitude de provocação, queremos demonstrar que a Teologia e práxis da libertação, inspiradas na práxis de Jesus, não se manifestaram como forças contrárias à vida e instrumentos de alienação, mas instrumentos incontestes de libertação.

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Publicado

2007-05-08

Cómo citar

Ottaviani, E. (2007). PRÁXIS DE JESUS E PRÁXIS DA LIBERTAÇÃO À LUZ DO ANTICRISTO DE NIETZSCHE. Revista De Filosofía Aurora, 19(24), 79–109. https://doi.org/10.7213/rfa.v19i24.2155