Foucault, do retorno da linguagem ao dizer-verdadeiro

Autores/as

  • José Ternes Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Goiânia, GO

DOI:

https://doi.org/10.7213/rfa.v23i32.1762

Resumen

A episteme moderna, segundo Foucault, significou uma profunda transformação da cultura ocidental a partir dos começos do século XIX. A linguagem, então, recebeu novo estatuto, com densidade e intensidade próprias. Ela efetivamente retornou, dado que, durante dois séculos, se limitara à pura discursividade, ao desdobramento infinito dos signos. A expressão a linguagem fala dá o tom dessa transformação, com destaque especial para a literatura. Talvez se possa encontrar entre essa experiência e aquela descrita em A hermenêutica do sujeito sob a denominação parrhesia algo em comum. Atitudes radicais que demandam o desaparecimento do eu que fala, o retraimento/apagamento do mestre no dizer-verdadeiro.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

CANGUILHEM, G. Mort de l’homme ou épuisement du Cogito? Critique,

Paris, n. 242, p. 599-618, 1967.

FOUCAULT, M. Les mots et les choses. Paris: Gallimard, 1966.

FOUCAULT, M. La pensée du dehors. Paris: Fata Morgana, 1986.

FOUCAULT, M. Linguagem e literature. In: MACHADO, R. Foucault, a filosofia

e a literatura. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. p. 137-174.

HEIDEGGER, M. Holzwege. Frankfurt am Main: Vittorio Klostemann, 1972.

MACHADO, R. Foucault, a filosofia e a literatura. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

PORTOCARRERO, V. As ciências da vida: de Canguilhem a Foucault. Rio de

Janeiro: Fiocruz, 2009.

Publicado

2011-05-08

Cómo citar

Ternes, J. (2011). Foucault, do retorno da linguagem ao dizer-verdadeiro. Revista De Filosofía Aurora, 23(32), 131–144. https://doi.org/10.7213/rfa.v23i32.1762

Número

Sección

Dossiê