RACISMO, INDIVIDUALISMO, BIOPODER

Autores/as

  • Guilherme Castelo Branco Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.7213/rfa.v21i28.1132

Resumen

O artigo trabalha com o pensamento político do Michel Foucault, em especial em sua fase da maturidade. Procura demonstrar que a análise política de Foucault é otimista, isto é, que sua perspectiva não se limita à crítica dos exercícios de poder, mas procura se aliar às resistências ao poder. Na verdade, o ponto de partida da análise das relações de poder de Foucault consiste em tomar partido em prol das diversas formas de resistência ao poder, o que o leva a estudar o campo da microfísica do poder, os jogos estratégicos, as técnicas de governo. Neste contexto, propomo-nos a analisar os conceitos de racismo, individualismo e biopoder em Michel Foucault, mostrando como eles são centrais na elaboração da ontologia crítica do presente. A atualidade, que sempre foi objeto das análises de Foucault, apresenta uma face complexa, e põe em cena um mundo pleno de ameaças no qual vivemos, assim como os lugares sempre renovados da oposição à submissão e ao assujeitamento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

FOUCAULT, M. Histoire de la sexualité I. La Volonté de Savoir. Paris: Gallimard, 1976.

______. Histoire de la sexualité II. L’Usage des Plaisirs. Paris: Gallimard, 1984.

______. Dits et écrits 1954-1988. Paris: Gallimard, 1994. 4 v.

______. Genealogia del racismo. La Plata: Altamira, 1996.

Publicado

2009-05-04

Cómo citar

Castelo Branco, G. (2009). RACISMO, INDIVIDUALISMO, BIOPODER. Revista De Filosofía Aurora, 21(28), 29–38. https://doi.org/10.7213/rfa.v21i28.1132