“[...] que o valor da vida não pode ser estimado”: uma interpretação contextual do aforismo 2 do capítulo “O problema de Sócrates”, no Crepúsculo dos Ídolos, de Nietzsche1

Authors

  • Jorge Luiz Viesenteiner Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.7213/revistadefilosofiaaurora.6167

Abstract

O objetivo do artigo é analisar, contextualmente, a fórmula de Nietzsche “[...] que o valor da vida não pode ser estimado” no capítulo “O problema de Sócrates” d’O Crepúsculo dos Ídolos. Trata-se de mostrar a trajetória teórica que Nietzsche opera, deslocando o horizonte teórico da tradição do ‘consensus sapientium’ – que supostamente teria condi- ções de estimar o valor da vida a partir de uma posição externa à vida mesma –, a fim de situar no horizonte que denominamos de sintomático-semiológico. Esse deslocamento ocorre na medida em que Nietzsche se serve da figura de Sócrates como uma semiótica para exprimir seu próprio pensamento.

Downloads

Download data is not yet available.

Published

2012-05-04

How to Cite

Viesenteiner, J. L. (2012). “[.] que o valor da vida não pode ser estimado”: uma interpretação contextual do aforismo 2 do capítulo “O problema de Sócrates”, no Crepúsculo dos Ídolos, de Nietzsche1. Revista De Filosofia Aurora, 24(34), 333–356. https://doi.org/10.7213/revistadefilosofiaaurora.6167