El problema de la variación histórica de la subjetivación para el psicoanálisis Entre estructura e historia
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.29.048.AO01Keywords:
Estructura, Historia, Sujeto, Teoría lacaniana del discurso, AcontecimientoAbstract
La articulación entre el sujeto psicoanalítico y los fenómenos de subjetivación histórica se nos revela a primera vista como de compleja resolución, ya que el psicoanálisis de orientación lacaniana entiende al sujeto como un dato estructural, definición que parece excluir una aproximación histórica, en la cual el sujeto es el efecto de condiciones de producción contingentes y dependientes de los regímenes discursivos propios de una época. El presente trabajo intenta mostrar una opción para pensar la vinculación entre el sujeto del inconsciente y el sujeto histórico desde una perspectiva que permite analizar conjuntamente ambas dimensiones, es decir, conjugando una comprensión histórica y estructural de manera simultánea. Para estos fines, se recurrirá a la teoría lacaniana de los discursos ya que permite una lectura del lazo social en que se imbrican sincrónicamente una concepción estructural del sujeto y una apertura a los fenómenos de subjetivación histórica. La estructura discursiva propuesta por Lacan se revela como una vía para comprender los fenómenos de discontinuidad histórica e irrupción del acontecimiento, sin abandonar la determinación del sujeto como efecto de la representación entre significantes, en tanto aúna esta comprensión estructuralista con la dimensión de las transformaciones epocales de la subjetivación, entendida esta última como manifestación de una dialéctica del conflicto que se despliega en el terreno de la historia, y cuyas consecuencias pueden rastrearse en el nivel de la producción de subjetividades históricamente situadas. Entre las conclusiones se propone que la noción de discurso elaborada por Lacan permite superar el impasse de la irrupción del acontecimiento presente en la teorización foucaultiana, en tanto en esta última los límites de la inteligibilidad histórica de los juegos de verdad suponen una dificultad para situar la emergencia de la novedad en la constitución del sujeto.
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