RAZÃO E CIÊNCIA APÓS OS DESAFIOS CÉTICOS

Authors

  • Gustavo Leal Toledo UUniversidade Federal de São João del Rei

DOI:

https://doi.org/10.7213/aurora.26.039.DS07

Abstract

O presente artigo visa dar continuidade ao debate levantado no livro Razão Mínima (2004), no qual diversos autores abordam o papel da razão a partir das críticas céticas. A partir de uma explicação do papel das crenças no ceticismo pirrônico, pretende-se analisar qual conceito de razão e de ciência poderiam sobreviver a tais críticas. Será defendida, então, uma visão comunitária de razão e ciência. Nela, o que consideramos racional só pode ser entendido a partir de uma perspectiva coletiva e tipicamente humana.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANNAS, J.; BARNES, J. The modes of scepticism: ancient text and modern interpretations. Cambridge: Cambridge University Press, 1985

SEXTUS EMPIRICUS. Outlines of Scepticism. Translated by Julia Annas and

Jonathan Barnes. Cambridge: Cambridge University Press, 1994. PH

BARKOW, J. H.; COSMIDES, L.; TOOBY, J. The adapted mind: evolutionary psychology and the generation of culture. New York: Oxford University Press, 1992.

BARNES, J. The beliefs of a pyrrhonist. Proceedings of the Cambridge Philological Society (New Series), v. 28, p. 1-29, 1982.

BARNES, J. The toils of scepticism. Cambridge: Cambridge University Press,

BROCHARD, V. Os céticos gregos. São Paulo: Odysseus, 2009.

BURNYEAT, M. F. Can the sceptic live his scepticism? In: SCHOFIELD, M.,

BURNYEAT, M. F., BARNES, J. Doubt And dogmatism: studies in Hellenistic epistemology. Oxford: Clarendon Press; New York: Oxford University Press, 1980.

BURNYEAT, M. F. The sceptic in his place and time. In: BURNYEAT, M. F.;

FREDE, M. (Ed.). The original sceptics: a controversy. Indianapolis: Hackett, 1997.

CHURCHLAND, P. S. Neurophilosophy: toward a unified science of the mindbrain. Massachusetts: MIT Press, 2000.

DENNETT, D. C. A perigosa idéia de Darwin: a evolução e os significados da vida. Rio de Janeiro: Rocco, 1998

FEYERABEND, P. Contra o método. São Paulo: Unesp, 2007

FOUCAULT, M. A História da loucura na idade clássica. São Paulo: Perspectiva, 1997.

FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências.

São Paulo: Unesp, 1995.

FREDE, M. The sceptic’s two kinds of assent and the question of the possibility of knowledge. In: RORTY, R.; SCHNEEWIND, J. B.; SKINNER, Q. Philosophy in history: essays on the historiography of philosophy. Cambridge: Cambridge University Press, 1985.

GUERREIRO, M. A. L. Ceticismo ou senso comum. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999.

KUHN, T. S. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 2001.

LAÊRTIOS, D. Vidas e doutrinas dos filósofos ilustres. Brasília: Ed. UnB, 1987.

LEAL-TOLEDO, G. Os céticos e suas crenças: a aparente duplicidade de Sexto

Empirico. Dissertatio, n. 27-28, p 129-159, inverno/verão de 2008

LESSA, R. Veneno pirrônico : ensaios sobre o ceticismo. Rio de Janeiro: Ed. Franscico

Alves, 1995.

MARCONDES, D. Autenticidade do discurso cético: o problema da auto-refutação do ceticismo. O que nos faz pensar, n. 8, p. 131-144, 1994.

NAGEL, T. Visão a partir de lugar nenhum. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

NIETZSCHE, F. Genealogia da moral: uma polêmica. São Paulo: Companhia das-Letras, 1998.

PLANTINGA, A. Where the conflict really lies: science, religion, and naturalism. New York: Oxford University Press, 2011.

PORCHAT, O. P. Rumo ao ceticismo. São Paulo: Unesp, 2007.

ROUANET, L. P.; SILVA FILHO, W. J. Razão mínima. São Paulo: Unimarco, 2004.

Published

2014-04-28

How to Cite

Toledo, G. L. (2014). RAZÃO E CIÊNCIA APÓS OS DESAFIOS CÉTICOS. Revista De Filosofia Aurora, 26(39), 609–639. https://doi.org/10.7213/aurora.26.039.DS07