La vida como parcialidad: un itinerario para la resistencia
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.29.046.DS09Abstract
El artículo pretende constituirse como un itinerario para aproximarse, por una parte, a la noción de vida que es sugerida por Deleuze a lo largo de su obra. En segundo lugar, pretende echar luz sobre el carácter específico de esta noción de vida en cuanto implica un momento de resistencia. Con este propósito, se revisa el sentido político de la vida en cuanto momento de evasión e invención al interior del juego de relaciones de poder. Para ello, una revisión de la lectura que hace Deleuze de la analítica del poder de Foucault es indispensable. Desde estas mismas consideraciones, se vislumbra un momento posterior en que es necesario dar cuenta de los aportes del saber más formal sobre la vida. Se trata en este punto de captar la noción de vida como aquello que resiste a la muerte, desbordando el plano meramente biológico para superponerse con el plano de la resistencia al poder. Para ello se hilvana un debate que va desde la conformación de la biología moderna hasta los aportes de Canguilhem. Las figuras de Bichat y Foucault son nuevamente relevantes para lo anterior. Finalmente, en el momento de las conclusiones se muestra cómo Deleuze, a través de una conjunción íntima entre pensamiento y vida, es capaz de poner en resonancia ambas esferas. Desde esta operación se muestran algunas proyecciones y retos teóricos eventuales que, lejos de resolver las interrogantes, hacen más denso y complejo el desafío de aproximarse a la vida.
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