Deleuze y Rancière: la política como resistencia
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.29.046.DS06Abstract
El presente artículo intenta indagar en el estatus político de la filosofía a partir de una lectura de Gilles Deleuze y Jacques Rancière. Este vínculo nos parece pertinente para comprender o dar un nuevo enfoque a la crisis actual de lo político, en la que pareciera no haber alternativa al presentarse como un dispositivo que reproduce la desigualdad y descontento social (política institucional, política de partidos). La elaboración de esta investigación, intenta mostrar que la crisis existente tiene como parte del problema su concepción de política misma. Es por ello que la pregunta ¿qué es realmente la política?, es fundamental para pensar nuestra actualidad. Por lo anterior, la relevancia de la concepción de política en ambos autores, reside en su radicalización que permite evidenciar a toda política institucional como policial. La política siempre surge y refiere a un Afuera que se resiste a ser apresado por un sistema, institución y toda lógica normativa. Lo político es resistencia pura, devenir en proceso. A través del examen del vínculo entre filosofía y política (la llamada filosofía política), se propone una aproximación a una comprensión de lo político entendido como resistencia elaborada por ambos autores, vínculo que logra dar cuenta de la potencialidad de la política y del carácter dual de la filosofía. Esta dualidad es dada por su carácter creacional donde por un lado, tiene un rasgo emancipatorio, y por otro, un rasgo fundacional. Con respecto a lo anterior, se trabajará principalmente a partir de una lectura de ¿Qué es la filosofía? y Conversaciones, de Deleuze, haciendo aproximaciones a la obra de Rancière a partir de El desacuerdo y Aux bords du politique, principalmente.
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