Beyond Strong Institutionalism in Politics: A Criticism of Jürgen Habermas’s Juridical-Political Procedural Paradigm

Authors

  • Leno Danner Universidade Federal de Rondônia
  • Agemir Bavaresco Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.7213/1980-5934.29.048.AO03

Keywords:

Modernization, Proceduralism, Strong Institutionalism, Radical Democracy.

Abstract

This article argues that Habermas’s division of the process of Western modernization into cultural modernity (a pure normative sphere) and social-economic modernization (a pure technical-logical or instrumental sphere) and his use of this theoretical-political standpoint in order to ground a model of radical political democracy as an impartial, neutral, impersonal and formal procedural juridical-political paradigm based on the dialectics between institutionalization and spontaneity lead to strong institutionalism in politics. The notion of modern social systems or institutions as structures of impartial, neutral, formal and impersonal proceduralism with a technical-logical or instrumental sense, constitution and evolution implies their non-political and non-normative understanding, depoliticizing them. As a consequence, institutions (especially political and economic ones) become self-referential and self-subsisting structures-subjects which are centralized and managed by institutional elites and technicians from a technical-logical standpoint-dynamics. We argue that a model of radical political democracy must overcome such separation between cultural modernity and social-economic modernization, politicizing the social systems and making them normative-political institutions-subjects streamlined and defined by social struggles between conflicting social classes, their hegemony and counterpoints.

Downloads

Download data is not yet available.

References

GIDDENS, A. Para além da esquerda e da direita: o futuro da política radical. São Paulo: Editora da UNESP, 1996.

GIDDENS, A. A terceira via: reflexões sobre o impasse da social-democracia. Rio de Janeiro: Record, 2000.

GIDDENS, A. A terceira via e seus críticos. Rio de Janeiro: Record, 2001.

HABERMAS, J. Teoria do agir comunicativo: racionalidade da ação e racionalização social. São Paulo: Martins Fontes, 2012a. 2 v.

HABERMAS, J. Teoria do agir comunicativo sobre a crítica da razão funcionalista. São Paulo: Martins Fontes, 2012b. 2 v.

HABERMAS, J. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003a. v. 1.

HABERMAS, J. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003b. v. 2.

HABERMAS, J. A inclusão do outro: estudos de teoria política. São Paulo:

Loyola, 2002a.

HABERMAS, J. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002b.

HABERMAS, J. Ensayos políticos. Barcelona: Ediciones Península, 1997.

HAYEK, F. A. Law, legislation and liberty. London: Routledge, 2013.

LUHMANN, N. La sociedad de la sociedad. México: Herder, 2006.

PARSONS, T. A estrutura da ação social: um estudo de teoria social com especial referência a um grupo de autores europeus recentes. Petrópolis: Vozes, 2010a. v. 1.

PARSONS, T. A estrutura da ação social: um estudo de teoria social com especial referência a um grupo de autores europeus recentes. Petrópolis: Vozes, 2010b. v. 2.

PIKETTY, T. O capital no século XXI. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.

RANCIÈRE, J. O ódio à democracia. São Paulo: Boitempo, 2014.

RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

RAWLS, J. Justiça como equidade: uma reformulação. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Downloads

Published

2017-12-12

How to Cite

Danner, L., & Bavaresco, A. (2017). Beyond Strong Institutionalism in Politics: A Criticism of Jürgen Habermas’s Juridical-Political Procedural Paradigm. Revista De Filosofia Aurora, 29(48). https://doi.org/10.7213/1980-5934.29.048.AO03

Issue

Section

Continuous Flow