Non-reflective consciousness and our moral duties to non-reflective animals | Consciência não-reflexiva e nossos deveres morais para com animais não-reflexivos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2965-1557.036.e202430456

Resumo

Muitos filósofos e cientistas sustentam que os animais podem ser conscientes em virtude de possuírem representações perceptivas de primeira ordem, enquanto sustentam que a posse de capacidades representacionais de ordem superior não é necessária para a consciência. Neste artigo defendo esta tese, mas defendo que ela revela que existem dois tipos de consciência que dependem se alguém é capaz de representações de ordem superior ou não. Chamo esses dois tipos de consciência de consciência reflexiva e consciência irrefletida, respectivamente. Sendo a consciência determinante para a atribuição de estatuto moral aos animais e para a determinação dos nossos deveres morais para com eles, a distinção entre estes dois tipos de consciência acaba por ter importantes implicações normativas. Na última parte deste artigo, argumento que nossos deveres morais para com os animais com status moral são geralmente mais fortes quando surgem de animais reflexivos do que quando surgem de animais não reflexivos.

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Biografia do Autor

Bernardo Aguilera, Universidad San Sebastian

Es Médico Cirujano, Licenciado en Filosofía y Magíster en Estudios Cognitivos de la Universidad de Chile. Además posse un Ph.D. in Philosophy de la University of Sheffield (Inglaterra) y fue Post-doctoral Fellow en el Department of Bioethics, National Institutes of Health (Estados Unidos).

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Publicado

2024-10-01

Como Citar

Aguilera, B. (2024). Non-reflective consciousness and our moral duties to non-reflective animals | Consciência não-reflexiva e nossos deveres morais para com animais não-reflexivos. Revista De Filosofia Aurora, 36. https://doi.org/10.1590/2965-1557.036.e202430456

Edição

Seção

Direito dos Animais: ética, senciência e o fim do Antropocentrismo