Quilombo, utopía y decolonialidad en la Mítica Histórica de Beatriz Nascimento
DOI:
https://doi.org/10.7213/1980-5934.33.059.DS12Palavras-chave:
Beatriz Nascimento. Quilombo. Poesía afrobrasileña. Africanidades. Pensamiento decolonial.Resumo
El corazón del continente africano late con fuerza en Brasil desde hace más de cuatro siglos. Su latido es un eco ancestral de la resistencia muy a pesar del traumatismo devenido del violento éxodo impuesto por mano colonizadora. La interseccionalidad en la poética de Beatriz Nascimento evidencia ese ser y hacer quilombo y utopía desde una vertiente decolonial, y precisamente ese el tema del presente artículo, nacido de la urgencia de dar a conocer y estudiar con profundidad y respeto las innúmeras voces de la diáspora africana en Brasil en un mundo donde históricamente las voces blanco-heteronormativas han primado en los cánones y acervos literarios y académicos. La voz elegida en esta ocasión ha sido la de Beatriz Nascimento pensadora, historiadora, poeta y activista brasileña cuya obra poética pone de relieve la trascendencia de la identidad africana y el quilombo como su espíritu y locus de enunciación; voz que examinamos en este artículo a partir de un análisis literario que es a la vez crítico y estructural, bajo un lente filosófico y lingüístico. Con este fin fueron elegidos siete poemas de la sección Mítica Histórica de la antología póstuma Todas (as) distâncias: poemas, aforismos e ensayos de Beatriz Nascimento organizada por Alex Ratts y Bethania Gomes. En dichos poemas las categorías quilombo, decolonialidad y utopía cobran vida y se muestran como un importante instrumento de creación de conciencia negra, y una poderosa de expresión estético-política de su contenido emancipatorio actual.
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